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Mundo Protestos deixam três mortos em dia de greve geral na Venezuela

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Com as mortes na paralisação, que começou na quarta-feira (26), sobe para 103 o número de vítimas desde o início da onda de protestos no país. (Foto: Reuters)

Três pessoas morreram durante o primeiro dia da greve geral de 48 horas convocada pela oposição venezuelana, de acordo com a Reuters, citando a procuradoria do País. Entre as vítimas, está um adolescente de 16 anos que morreu em Caracas, na quarta-feira (26).

A Promotoria 104 da Área Metropolitana de Caracas “investiga a morte de um adolescente de 16 anos que ficou ferido durante manifestação em Petare, neste dia 26 de julho”, diz o Ministério Público venezuelano, em sua conta no Twitter.

A morte do adolescente seguiu a de um homem de 30 anos, que também ocorreu em circunstâncias não divulgadas, no estado de Mérida. A identidade da terceira vítima não foi divulgada de imediato pelas autoridades.

Desde a noite de quarta-feira, Henrique Capriles, candidato da oposição nas duas últimas eleições presidenciais e governador do estado de Miranda, onde está localizada a cidade de Petare, afirmava que três pessoas tinham sido mortas na quarta-feira.

“Outro jovem assassinado. Hoje são três venezuelanos mortos como consequência de doentia ambição pelo poder” de Maduro, quem “com mortes quer fraude!”, escreveu Capriles na mesma rede social, lembrando a eleição dos membros de uma Assembleia Constituinte prevista para o próximo domingo (30).

Com as três mortes, em manifestações separadas no marco da greve geral de 48 horas convocadas contra o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sobe para 103 o número de mortos na onda de protestos que sacode a Venezuela há quase quatro meses.

O prefeito de Mérida, Carlos García, relatou a morte em sua jurisdição, através do Twitter, e atribuiu a responsabilidade aos agentes da polícia encarregados de conter as manifestações.

Nicolás Maduro

O presidente da Venezuela disse que o seu maior erro na crise em que o país vive foi ter “subestimado a capacidade de prejudicar, a maldade” da oposição, numa entrevista ao canal russo RT.

“Subestimar a oposição, a sua capacidade de prejudicar, a sua maldade, a sua capacidade de violência, talvez tenha sido o pior erro que cometemos”, declarou Nicolás Maduro na entrevista, divulgada na noite de quarta-feira, a partir do Palácio de Miraflores.

O chefe de Estado venezuelano sublinhou que o atual momento que se vive na Venezuela se deve ao facto de no país “não haver uma oposição democrática”, já que está a fazer exigências razoáveis dentro do marco da Constituição.

“Eu procurei em maio, durante três semanas e meia, manter um diálogo direto com a oposição, para que se incorporasse na Assembleia Constituinte (AC) e esta recusou. E, desde então, o que a oposição tem feito é retroceder, ir ao extremismo de direita, caindo nas estratégias locais de violência”, disse.

Maduro acusou os meios de comunicação opositores e “hegemónicos” de terem “vendido ao mundo a imagem de uma Venezuela que não existe”.

 

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https://www.osul.com.br/protestos-deixam-tres-mortos-em-dia-de-greve-geral-na-venezuela/ Protestos deixam três mortos em dia de greve geral na Venezuela 2017-07-27
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