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Mundo Protestos do Dia do Trabalho terminam com confronto entre manifestantes e policiais em Paris

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Marine Le Pen é líder da direita radical há mais de uma década. (Foto: Reprodução/Instagram)

Manifestantes com capuzes e vestidos de preto entraram em conflito com a polícia em Paris no sábado (1º), enquanto milhares de pessoas se juntaram aos tradicionais protestos de Primeiro de Maio ao redor da França para exigir justiça econômica e social e expressar oposição aos planos do governo para alterar benefícios do seguro-desemprego.

A polícia deteve 46 pessoas na capital, onde latas de lixo foram incendiadas e janelas de bancos foram quebradas; três policiais ficaram feridos. De acordo com o Ministério do Interior, em todo o país foram mais de 106 mil manifestantes, 17 mil deles em Paris.

Os sindicalistas receberam a companhia de membros do movimento “Colete Amarelo”, que desencadeou uma onda de protestos três anos atrás, e por trabalhadores de setores duramente atingidos pelas restrições da pandemia, como a Cultura. Os manifestantes, a maioria usando máscaras, dentro das regras contra o coronavírus, carregaram cartazes nos quais se lia “Os dividendos, e não os benefícios de desemprego, são a renda dos preguiçosos” e “Queremos viver, não sobreviver”.

“Muito dinheiro está indo para aqueles que já têm muito e menos para quem não tem nada, como está refletido nos planos de reforma do seguro-desemprego que queremos que seja abandonado”, disse Philippe Martínez, chefe do sindicato CGT.

Cerca de 300 protestos foram organizados em cidades como Lyon, Nantes, Lille e Toulouse.

Oposição

Ambos os líderes da esquerda, Jean-Luc Melenchon, e da extrema-direita, Marine Le Pen, que irão desafiar Emmanuel Macron nas eleições presidenciais na França em 2022, estiveram nas manifestações.

Le Pen, que deixou uma guirlanda pendurada na estátua de Joana D’Arc, um símbolo nacionalista de seu partido, disse que o país entrará em “caos total” se Macron for reeleito.

Em Lille, onde liderou uma marcha, Melenchon disse que espera voltar à cidade como presidente, no próximo ano. “Meu desejo para a classe trabalhadora é que estejam livres do medo de ficar desempregados”, afirmou.

Flexibilização

Educação e turismo. Essas são as áreas que os franceses começarão a ter acesso a partir de segunda-feira (3), numa flexibilização gradual das medidas de restrição contra a pandemia de covid-19.

Nesta data, chegam ao fim as restrições de fim de viagens e começa o retorno parcial de alunos do ensino fundamental e médio às aulas presenciais, em um cenário de lento declínio nas hospitalizações. No entanto, a classe médica pede aos franceses para não relaxar seu comportamento. Se tudo correr bem, uma reabertura de cafés e restaurantes ao ar livre, além de museus, pode acontecer em 19 de maio.

A primeira etapa do calendário de desconfinamento na França dará um gostinho de liberdade aos cidadãos, com o fim das autorizações de saída por escrito ou no celular, e o fim das restrições de viagens.

Após duas semanas de ensino a distância, os alunos do ensino médio retornarão aos estabelecimentos escolares em regime de meio período, com alternância de ensino presencial e à distância. O toque de recolher das 19h continuará em vigor, no entanto.

Na França, a epidemia recua pelo quinto dia consecutivo. Menos de 5.600 pessoas estão internadas em estado grave em UTIs, muito abaixo do pico registrado durante a primeira onda da covid, no ano passado. Nas últimas 24 horas, 195 pessoas morreram no país. A campanha de vacinação, aberta no sábado a todos os adultos com comorbidades, avança, e mais de 15 milhões de pessoas, o que representa 23,3% da população, receberam pelo menos a primeira dose da vacina na França.

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