Quarta-feira, 30 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 11 de agosto de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Eduardo Leite não é médico, mas anda sempre com o estetoscópio no ombro. O aparelho serve para auscultar vários partidos sobre sua candidatura ao governo do Estado no próximo ano. Até agora, não percebeu ruídos contrários. Parcela do PTB está entusiasmada com a aliança e pretende indicar o vice. O PP dá sinais de que vai se integrar à coligação, desde que haja apoio incondicional à reeleição da senadora Ana Amélia Lemos.
A expectativa é de que a definição ocorra até dezembro. Caso se confirme o lançamento de Eduardo, a ordem do PSDB será de desembarque do governo Sartori.
Em 2006, mesmo com candidatura própria, muitos tucanos não deixaram os cargos de confiança do governo Rigotto, contrariando a direção. O primeiro ato, depois da vitória de Yeda Crusius, foi listar os desobedientes. Foram exonerados e não assumiram mais nada durante quatro anos.
Não abre mão
O governador Geraldo Alckmin esteve ontem em Porto Alegre. Encontrou-se com lideranças do PSDB e jantou no Palácio Piratini. Em suas manifestações, ficou subentendido: concorrerá à sucessão de Michel Temer.
Tem toda a razão
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou ontem que a mudança da meta fiscal significa que o governo não conseguiu cumprir seu papel de cortar despesas. Para usar a tesoura, mesmo no que é supérfluo, é preciso coragem. Com a nova meta, haverá aumento da dívida. O pagamento de juros, desde 1º de janeiro deste ano até ontem, totalizou astronômicos 250 bilhões e 500 milhões de reais.
Em busca do consenso
O deputado federal Jones Martins está propondo que governo federal e caminhoneiros se sentem à mesa para conversar, evitando que o País sofra uma paralisia com prejuízos graves. Os problemas se arrastam há anos. Martins considera justas reivindicações como a tabela com valor mínimo para o frete e a revisão do quadro de policiais rodoviários.
Reaparição
Em setembro de 2014, após sete anos na presidência do PDT, Romildo Bolzan Júnior deixou o cargo para assumir o comando do Grêmio. Voltará à sede regional, segunda-feira, como convidado. Participará do evento PDT em Debate, das 19h às 21h. Os trabalhistas sonham em ter Bolzan como candidato ao governo do Estado em 2018. O auditório vai lotar.
Deve mudar
O nome “distritão” está equivocado. Deve se chamar eleição “por pontos corridos”, como nos campeonatos de futebol. Elegem-se os que obtêm mais votos, independentemente do quociente eleitoral. Alguns alegam que o novo sistema enfraquecerá os partidos. Ainda existem partidos no sentido original ou as distorções os levaram para o brejo?
Retração
Não surgiram interessados no edital da prefeitura do Rio de Janeiro que buscava patrocinadores para as festas entre 26 de dezembro e 6 de janeiro de 2018, orçadas em 30 milhões de reais. Inclui o réveillon em Copacabana. A queima de fogos, neste ano, foi reduzida de 16 para 11 minutos. Cairá mais ainda.
O que resta
Depois que naufragaram os conselhos para evitar a falência das finanças públicas, falta surgir o PDCP (Partido dos Defensores das Causas Perdidas).
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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