Por Redação O Sul | 13 de agosto de 2016
Desde que Maíra Charken deixou o posto de apresentadora do “Vídeo Show”, Rafael Cortez ganhou espaço no revezamento da bancada do vespertino da Globo. O ex-CQC diz que comandar a atração tem sido “um sonho”, mas garante que não existe “essa vaidade de ser apresentador” entre os integrantes do programa.
Se estar à frente da atração não é seu objetivo, embora admita que o faria caso fosse convidado, Cortez vê como certo seu ingresso na dramaturgia da emissora. “Vejo isso [atuar em uma novela] em um futuro próximo, mas agora tenho que pensar no ‘Vídeo Show’. Se acontecer, vou abraçar, até porque faz parte da minha formação.” Além de jornalismo, ele estudou teatro e música.
Quando estreou no programa, Cortez fez o papel do novato encantado com o emprego. “A incursão pelos estúdios da Globo era algo novo para mim e havia muito material. Eu mesmo sugeri o quadro ‘Rafa Descobre’. Também estou acostumado a entrevistar famosos. Vim do ‘CQC’, onde qualquer entrevista era mendigada”, relembra, rindo.
Abandonado o tom de deslumbramento, ele agora se divide entre reportagens externas e a bancada, na qual afirma ter total liberdade. “Não me vejo restrito em nada. Acho que a Globo está em um momento muito legal, e parte desse mérito é do [Marcelo] Adnet, que trouxe uma nova linguagem cômica para a casa.”
Cortez não diz se a atração encontrou um novo caminho após a saída de Monica Iozzi, mas arrisca uma interpretação do momento. “O legado dela é maravilhoso, só que estamos em outra fase. Depois que passar o luto, o público vai se acostumar com um ‘Vídeo’ Show mais desafiador, talvez até mais legal.” (Bianca Soares/AG)
