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Colunistas Recado

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(Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

“Não há nada pior do que dar longas pernas para pequenas ideias.”

Machado de Assis

Adeus, férias

O ano de 2021 chegou ao fim. Foram tempos estranhos. Adaptação foi a palavra de ordem. Novo jeito de fazer as coisas se impôs. Uma das mudanças foi a maneira de estudar. A moçada trocou o presencial pelo virtual. Em 2021 como será? Enquanto a resposta não vem, valem algumas curiosidades linguísticas. São divertidas.

O &

O símbolo & tem nome. É e comercial. O criador: Marcus Tulius Tiro, encarregado de transcrever os discursos feitos no Senado de Roma. A criatura, que veio ao mundo 63 anos antes de Cristo, tinha uma função – tornar a escrita mais rápida. O & substituía o et (e em português). Com o tempo, o sinalzinho se especializou. Deixou os políticos pra lá e entrou, triunfal, no universo das empresas.

Realeza

J, Q e K são três cartas do baralho que têm imagem. Elas têm iniciais em inglês: j (de jack, valete). Q (de queen, dama ou rainha) e K (de king, rei).

Pirata

Quem primeiro usou o termo pirata para descrever os que pilhavam navios e cidades costeiras foi Homero, na Odisseia. A pirataria marítima começou com os gregos que roubavam mercadorias dos fenícios e assírios, isso 753 a.C. Uma série de características marcou os ladrões dos mares: a bandeira com a caveira e dois ossos ou duas espadas cruzadas, o tapa-olho, o chapéu tricórnio, os ganchos nas mãos, as pernas de pau, os papagaios (que eles capturavam pra vender). A palavra continua viva até hoje: rádio pirata, navios piratas.

Exceções

Em português, pouquíssimas palavras terminam com n. Entre elas, hífen, éden, abdômen. Elas pregam senhora peça na acentuação gráfica. A regra diz que ganha grampo ou chapéu a paroxítona terminada com n. A que se finaliza com ns não tem nada com a história. Fica solta e livre, sem lenço nem documento: hifens, edens, abdomens.

Caraoquê

A japonesinha karaokê ganhou forma portuguesa. É caraoquê. Uma e outra têm o mesmo sentido. Querem dizer espaço vazio. A razão? Trata-se de casa noturna em que os clientes podem cantar acompanhados de músicos ou gravações. A voz deles preenche o vazio do espaço.

100% nacional

A jabuticaba é considerada a fruta mais brasileira que existe. Raramente consegue ser cultivada em outros países. Uma curiosidade: ao que se saiba, é a única árvore no mundo que se aluga. Isso mesmo: em algumas cidades, como Sabará, em Minas Gerais, os proprietários alugam o pé de jabuticaba por hora. O inquilino paga e come a gostosura até onde aguentar. Especialistas de Europa, França e Bahia se renderam à pretinha, como o chef Paul Bocuse: “La jabuticaba nes’t pas pour le bec de tout le monde. Extraordinaire!” (Jabuticaba não é para o bico de todo mundo. Extraordinária!). Em Reinações de Nartizinho, Monteiro Lobato dedica um capítulo inteiro à frutinha.

Origem

Ideias não surgem do nada, mas do acúmulo de informações. Segundo o neurocientista Henrique Del Nero, da USP, a criatividade é proporcional ao repertório. “A mente calcula qual a melhor jogada a partir da maior taxa de informações com a menor redundância”. Por isso, fique esperto. Enriqueça seu banco de dados com atividades que, além de despertar a imaginação e a fantasia, gerem novas imagens. É o caso de leituras, viagens e atividades artísticas.

Leitor pergunta

Quem nasce em Jerusalém é…

Rafael Machado, Brasília

A cidade tem cinco adjetivos pátrios, todos pra lá de sofisticados: hierosolomita, hierosolimitano, jerosolimita, jerosomilitano, jerusalemita.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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