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Rio Grande do Sul Receita Estadual indica cenário de recuperação nos números da indústria no Rio Grande do Sul

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Segundo o boletim, na última semana analisada, entre 4 e 10 de julho, as vendas da indústria aumentaram 4,4%.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Segundo o boletim, na última semana analisada, entre 4 e 10 de julho, as vendas da indústria aumentaram 4,4%. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

A Receita Estadual publicou, nesta quarta-feira (15), a 16ª edição do Boletim Semanal sobre os impactos da Covid-19 nas movimentações econômicas dos contribuintes de ICMS do Estado. O destaque dos principais indicadores econômico-fiscais do Rio Grande do Sul é o desempenho positivo das vendas da indústria, que registrou crescimento frente a períodos equivalentes de 2019 pela terceira vez – não consecutiva – nas últimas seis semanas. A publicação, que está disponível no site da Secretaria da Fazenda e no Receita Dados (portal de transparência da Receita Estadual), considera o período entre 16 de março, quando foram adotadas as primeiras medidas de quarentena pelo governo, e a última sexta-feira (10).

Segundo o boletim, na última semana analisada, entre 4 e 10 de julho, as vendas da indústria aumentaram 4,4%. A sequência desde o início de junho indica variações de +2,7%, -10,3%, +2,6%, -14,1%, e -3,4%. No acumulado, há queda de -12,2%. “O fato de estarmos alternando entre resultados positivos e negativos é um avanço, visto que anteriormente o setor industrial havia apurado dez semanas consecutivas de perdas em relação ao ano anterior”, salienta o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira.

Entre os setores industriais, o destaque positivo da semana é o segmento de Veículos, que apresentou seu primeiro crescimento interanual desde março, passando seu indicador semanal de -3,6% para +5,9%, e diminuindo também sua perda acumulada no período da crise de -53,3% para -51%. O fator que mais influenciou o desempenho positivo foram as vendas de peças automotivas. O volume médio diário de operações, que estava entre R$ 15 milhões e R$ 30 milhões até a metade de junho, passou à faixa de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões nas últimas duas semanas.

Apesar da melhora, o setor continua sendo o segundo mais impactado no período total da crise, atrás apenas do ramo Coureiro-Calçadista, que tem queda de -55,3%. Os segmentos de Metalurgia (-31,5%) e Têxteis e Confecção (-24,0%) também estão entre as que apresentam as maiores perdas. Por outro lado, os maiores ganhos acumulados ocorrem na indústria de alimentos, com destaque para Arroz (+40,4%), Suínos (+31,0%) e Trigo (+23,5%).

Na análise do atacado, a performance segue estável. Nas últimas cinco semanas as variações frente a períodos equivalentes de 2019 oscilaram entre -0,9% e +3,3%, com índice de -0,3% entre 4 e 10 de julho. No acumulado desde o início da pandemia, há crescimento de +1%. Os melhores desempenhos ocorrem nos atacadistas de Alimentos e de Insumos Agropecuários, com ganhos acumulados, respectivamente, de +28,7% e +39,8%.

A atividade Varejista, por sua vez, após apresentar crescimento na segunda semana de junho, registra novamente quatro semanas consecutivas de perdas. O indicador no período de análise da 16ª edição do boletim (4 a 10 de julho) foi de -8,2%. No acumulado, a redução é de -13,2%. Os únicos setores com performance positiva são Supermercados (+18,5%) e Medicamentos (+3,9%). A maior queda continua sendo apresentada pelo setor varejista de Vestuário (-49,2% no acumulado da crise).

Na visão por região do Estado, conforme os 28 Coredes (Conselhos Regionais de Desenvolvimento) existentes no Rio Grande do Sul, as vendas do varejo nas localidades cuja participação na atividade industrial gaúcha é maior (Metropolitano Delta do Jacuí, Vale do Rio dos Sinos, Serra, Sul e Vale do Taquari, que respondem por três quartos da produção industrial do Estado) vêm sendo mais impactadas que nas regiões com menor participação industrial. O indicador de curto prazo (14 dias) do primeiro grupo está em -12,3%, enquanto para o segundo encontra-se em -2,6%.

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