Sexta-feira, 04 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2025
Quem vê o senhor bonitão, com seus cabelos bem grisalhos, metido invariavelmente em jeans lavados, camisas sociais e, às vezes, um boné na cabeça, gritando às margens de um campo de futebol, tem a certeza que o tempo foi generoso com Renato Portaluppi. Aos 62 anos, o técnico do Fluminense tem é história pra contar. E todas estão relacionadas direta ou indiretamente ao futebol.
Nesta sexta-feira (4), ele tem pela frente a missão de vencer com sua equipe o Al-Hillal pelas quartas de final do Mundial de Clubes. Se passar da fase, mais um capítulo desse livro será escrito. Mas é fora das quatro linhas, porém, que o ex-atleta, considerado algumas vezes o melhor jogador do Brasil em sua época e ainda um símbolo sexual dos anos 1980, possui uma narrativa para poucos.
Renato foi um dos homens mais cobiçados do país e, como tal, aproveitou. Assumidamente mulherengo, ele chegou a contabilizar que por sua cama (ou fosse lá onde fosse) já passaram 5 mil mulheres. Isso até 2008, quando deu a seguinte declaração numa entrevista ao “Meia Hora”.
“Vou contar uma parada para você e acredite se quiser. Eu refiz as minhas contas e cheguei à conclusão de que há muito tempo ultrapassei a marca das três mil transas. Contei, recontei e cheguei à conclusão de que já transei com nada mais nada menos que cinco mil mulheres. Nunca ninguém fez tanto sexo. Eu sou um verdadeiro fenômeno!”, afirmou Renato Portaluppi.
Entre essas conquistas aparecem nomes como Solange Gomes, que relatou em sua biografia o caso que os dois tiveram, Edna Velho, mãe de um filho de Romário, e Luma de Oliveira. Com a modelo e ex-atriz, o jogador namorou durante sete meses, no início dos anos 90. Luma e Renato eram o tipo de casal que todo mundo gosta de ver: lindos, jovens e sarados.
A fama de mulherengo, no entanto, e as puladas de cerca nas muitas concentrações, puseram fim ao relacionamento. Luma também já admitiu não ter sido exemplo de fidelidade na juventude, principalmente quando era traída. Dava o troco.
Apesar desse currículo digno de Casanova, Renato Portaluppi é casado há 35 anos com Maristela Bavaresco. Os dois se conheceram ainda adolescentes, em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, e, para muitos, vivem uma relação aberta. Mas não é o que ele diz.
No início de 2020, uma nova crise abalou a relação dos dois. Renato teria se envolvido seriamente com outra mulher e Maristela pediu o divórcio. O momento, no entanto, foi, mais uma vez, superado por ela, que já tinha encarado um caso extraconjugal de Renato, que se tornou público e gerou frutos. Renato Gaúcho teve uma filha fora do casamento. Carol Portaluppi é fruto do breve relacionamento do técnico com Carla Cavalcanti, jornalista e ex-apresentadora de TV.
“Esse problema de mulheres… Acho que, acima de tudo, Glória, eu deixo bem clara uma coisa desde o início: eu sou noivo, pretendo casar, então elas já sabem da minha vida particular. Elas aceitam ou não o meu jogo”, disse ele numa entrevista a Glória Maria, referindo-se a eterna noiva.
Foi também nesse período de muita noitada e gols que Renato experimentou atuar. Ele fez uma ponta em “Quatro por quatro”, de 1994, e foi “iluminado” pelos deuses do teatro, chegando a dizer que sonhava ser ator, mas que “sua timidez não permitia tanto”.
A timidez, porém, não apareceu quando ele topou posar nu para uma revista. Ele foi a primeira capa da “Íntima”, em 1999, irmã mais nova da “G Magazine”, e voltada ao público feminino. A promessa, além das cifras, foi de que não haveria fotos de nu frontal, e Renato topou virar modelo, mostrando apenas o tórax e o bumbum com marca de sunga, evidenciando o corpo que deixou muita gente babando nas areias de Ipanema, bairro onde mora na Zona Sul carioca. As informações são do jornal Extra.