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Brasil “Respeitamos o Legislativo, mas quem executa o Orçamento somos nós”, diz Bolsonaro

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Presidente passa o feriado de Carnaval no Litoral paulista. (Foto: Reprodução)

Nesse fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro declarou que insistirá na manutenção do veto que garante ao Poder Executivo o direito de determinar o destino de R$ 30 bilhões do orçamento federal de 2020. “Se a decisão for derrubada, quem vai fazer essa destinação é o Legislativo, que respeitamos, mas afinal quem executa o orçamento somos nós”, frisou ele no Guarujá (SP), onde passa o Carnaval.

As regras do orçamento impositivo aprovadas pelo Congresso Nacional prevêem que deputados federais e senadores passem a ser os responsáveis por definir o destino de cerca de R$ 30 bilhões do Orçamento referente a este ano. Bolsonaro vetou esse trecho. O Legislativo chegou a se articular para derrubar o veto.

Na semana passada, havia sido anunciado um acordo por meio do qual o governo aceita ceder aos parlamentares o direito de indicar a ordem da execução das emendas no Orçamento. O veto presidencial seria derrubado em troca da não punição de gestores do Executivo que descumprissem prazos de execução das emendas.

Mas durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, o minsitro chege do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, deixou claro ser contra este acordo, posição compartilhada pela equipe econômica de Bolsonaro. Em frase captada pela transmissão ao vivo da Presidência na internet, Heleno avaliou que o governo não pode aceitar “chantagens” do Parlamento o tempo todo.

Na noite de sábado, Bolsonaro deixou o Forte dos Andradas, onde passa o feriado carnavalesco, para comer pizza em um clube de iate do Guarujá, uma das mais concorridas praias do Litoral paulista. Na saída, ele passou em outra pizzaria, a fim de cumprimentar um grupo de apoiadores.

Procurado por repórteres ao deixar o local, ele voltou a preconizar que o Poder Executivo precisa ter poder sobre o destino do orçamento federal: “[Os brasileiros] Vão cobrar de nós a execução de obras. O Poder Legislativo indica e fsicaliza. Enfim, é isso que a gente quer colocar em pratica”.

Brincadeiras sobre o biotipo nordestino

Bolsonaro também se queixou da repercussão de uma fala sua, mais cedo, quando havia indagado um apoiador que usava um tradicional chapéu de vaqueiro da Região Nordeste o porquê de “cearense ter cabeça grande”.

“A “Folha de S.Paulo” [jornal que está entre os de atuação questionada pelo atual presidente da República] já está botando que eu estou ofendendo cearense”, ironizou, antes de prosseguir com as brincadeiras envolvendo estereótipos do biotipo dos nativos do Estado nordestino. “Daqui para frente tem cabeça pequena. Pronto.”

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