Domingo, 05 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Partidos de maior projeção começam a encomendar avaliações de especialistas sobre o que serão os temas mais cobrados pelo setor produtivo nas campanhas eleitorais. Entre eles, impostos excessivos, burocracia alucinante, dinheiro para investimentos ainda caros, logística e transportes onerosos.
Os empresários também perguntarão insistentemente para os candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais: o País já chegou ao fundo do poço ou existe mais espaço para descer?
Com urgência
Equilibrar os gastos à receita é desafio que se impõe ao governo federal, incluindo o Legislativo e o Judiciário. Alguns ainda não perceberam que o dinheiro do Tesouro pertence à população, que sempre paga a salgada conta. Na rua da amargura estão 13 milhões e 500 mil desempregados.
Longe do alvo
As manifestações de rua em junho de 2013 exigiram a reorganização urgente do sistema político e eleitoral, por meio de reforma política. O que a Câmara dos Deputados votará nos próximos dias não é nem arremedo das mudanças esperadas.
Está liberada
A Lei do Desarmamento não proibiu o uso de uma arma letal: o voto.
Cresce a briga
A dúvida do PSDB entre ficar e sair do governo é tema de reportagem do jornal El País, de Madri. Título: “Apocalípticos versus cooptados”.
Vai aproveitar a onda favorável
Começam a ficar evidentes as diferenças, pelo menos formais, entre Geraldo Alckmin e João Doria, pretendentes à vaga de candidato do PSDB à Presidência da República. O governador é tímido, econômico nas palavras e fala baixo. O prefeito domina a cena, o microfone e a plateia. Nas palestras, sabe alternar o tom diplomático com o agressivo. Está fardado para entrar na maratona ao Palácio do Planalto.
Diminui a marcha
A pauta da Assembleia, na terça-feira, não incluirá projetos polêmicos. A semana que começará no dia 28 também não terá votações, porque as atividades do Legislativo vão se transferir para o Parque da Expointer.
Reprise
O governo do Rio Grande do Sul tem 1 mil e 800 imóveis desocupados e em estado de deterioração avançado, sem condições de uso ou ocupados ilegalmente. Há mais de ano, no Palácio Piratini, foi anunciada a venda. Até agora, o processo não andou.
Esta notícia foi publicada a 20 de agosto de 2016. O comentário segue o mesmo: até agora, o processo não andou.
Observação oportuna
Advogados gaúchos, que se encontraram recentemente com Nilo Batista no Rio de Janeiro, ouviram do reconhecido penalista: “Esperemos com resignação pela lei que trocará o nome da cidade mineira de Tiradentes para Joaquim Silvério dos Reis, um delator bem premiado.”
Exemplo de coerência
A 20 de agosto de 1977, o senador gaúcho Daniel Krieger, primeiro presidente nacional da Aliança Renovadora Nacional, declarou que só haveria normalidade no país com o fim do Ato Institucional número 5. Sua justificativa: “Não concebo a coexistência do estado de direito com o arbítrio”.
Sob aplausos
O decréscimo da credibilidade fará com que aumente o número de abstenções em 2018. Ontem, numa roda de economistas, chegaram a prever: presidentes e mesários serão instruídos a aplaudirem cada eleitor no momento em que deixar a cabine.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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