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Carlos Alberto Chiarelli Retalhos do passado: infinito do presente

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Dei-me conta do óbvio. O pensamento de agora estava sendo feito de uma maneira planejada com retalhos sobreviventes (guardados, porque esquecidos num canto da sala) onde as mulheres da casa- minha mãe e minha Irmã- os deixavam quando, chegando o crepúsculo, reconstruindo, pelo hábito, um costume imperativo,
automaticamente se levantavam. O gesto de ambas era igual. Restava então o instrumental usado.

Não garantia, em tempos de vida pública (houvera momentos que me faziam pensar que a felicidade devia ser a sensação que, de repente, desfrutava, desafiando a estrada a trilhar. E não havia nenhuma
ideia alternativa, era aquela e só aquela estrada.

A vocação, que mais não é do que um chamamento (quem duvida não sente: o apelo que vem da rua, dos muitos e muitos que nos
chamaram a atenção ou de onde estava hospedado: do coração ou do fígado?). Não me deixo vencer por uma aparência: reconheço que se
pode produzir com essa utilidade útil copiando a lição do  enciclopedista D’Alembert. Pode se chamar essa articulação de ideias e
de idealistas de aparelho que possa ser entendido como algo que autoriza eventualmente a retificação, quando aparentemente seja
feito de madeira compensada. Com esse domínio, caracterizavam-se
alguns mais firmes, entre outros; reconhecidamente poderoso O COMANDANTE CÉREBRO, que dominador, ensinando com o uso da
persistência pode ser um estímulo, sob a forma de teimosia virtuosa.

Mas os pensamentos múltiplos que se consagravam num horizonte
que era infinito e simultaneamente estava ali, onde deveria estar; esse
horizonte era infinito e simultâneo fazia com que os pensamentos múltiplos que se cruzavam num horizonte infinito e simultaneamente
se acreditava que estavam ali; esse horizonte claramente majoritário de fatos, de fotos, de filmes, de posturas tem uma sociedade que nos fez dar o valor ao reconhecê-lo imperioso em lembranças amores e
humores.

Não há duvida que sozinhos (no horizonte, sombras e reflexos e mais do que tudo o pôr do sol) que vai desaparecendo mas ainda assim é o titular da beleza.

Merece respeitosamente a titulação conquistada que o leva, sempre, no destaque pelo belo.

De qualquer maneira, no justo privilégio de apreciação pelo belo, as
composições ocasionalmente nem sempre conseguem as melhores
impressões. O que me seduziu foi o Guaíba, agora, num namoro bem mais intenso e duradouro do que o de jovens apaixonados. Ela (a lua) sabe o poder que tem seja crescente ou minguante; ela sempre tem o lado da afeição. E dela não há como se tentar retirar os raios que produz para iluminar as sombras que querem enfrentá-la. Enfim, a
beleza que era tudo e honestamente continua sendo é tanto e tudo. É a lua e o belo.

Carlos Alberto Chiarelli foi ministro da educação e ministro da integração internacional. (E-mails para carolchiarelli@hotmail.com)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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