Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de novembro de 2016
A revista americana Rolling Stone e uma de suas jornalistas foram declaradas culpadas por terem acusado erroneamente a Universidade de Virgínia de ocultar um estupro coletivo que na realidade nunca ocorreu. Os membros do júri deverão determinar a partir de segunda-feira o montante da indenização que os culpados deverão pagar à autora do processo, que pede 7,5 milhões de dólares.
Em novembro de 2014, a revista publicou um artigo titulado “Um estupro no campus”, que contava a história de uma jovem que denunciava ter sido vítima de um estupro coletivo em uma fraternidade de estudantes. A autora do artigo, Sabrina Rubin Erdely, informava que a aluna havia contactado responsáveis da universidade, mas que estes não haviam investigado as acusações. A jornalista questionava sobretudo a vice-decana dos estudantes, Nicole Eramo.
Após a publicação do artigo, uma investigação interna na universidade e uma investigação policial foram feitas e não encontraram qualquer elemento que corroborasse as acusações. Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências.
O júri convocado pela corte federal determinou a culpa das duas partes questionadas, assim como o caráter intencional para a maioria dos atos que incriminavam Nicole. (AG)