Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 5 de novembro de 2016
A qualquer cumprimento, ele responde com “Só alegria!”. Expressão melhor não há para definir Sérgio Mallandro, há décadas fazendo o público gargalhar com seu jeito malucão e causos hilários. Muitos deles ficaram famosos nos stand ups que o artista apresenta, há tempos, Brasil afora. Outros, ainda inéditos, foram reunidos num novo espetáculo, “Mallandramente”.
Ele conta que a maior malandragem de sua vida foi ter transformado em música a cantada que lançou para uma aeromoça, em 1981: “Com ‘Vem meu amor, vem meu chuchu, vem bem pertinho fazer gluglu’ vendi um milhão de discos. O povo era surdo… Rá! Aí, minha carreira deslanchou. O ‘yeah yeah’ veio em seguida, para coroar.”
Aos 56 anos – “A internet insiste em me dar mais idade do que tenho”, sublinha –, Mallandro não tem rugas de preocupação com a opinião alheia. “Sou humorista, e não galã da Globo. Eu me preocupo com minha imagem por outro ângulo. Quando sorrio, por exemplo, meus olhos ficam muito fechados, e ficam dizendo por aí que é porque vivo doidão. Nunca fumei nem bebi nem usei droga nenhuma”, garante ele, entregando ser adepto, no entanto, da pílula azul. “Viagra é para quem gosta da coisa, como eu. Agora estou namorando uma ‘gata’ aí, um ‘pokémon’ de 33 aninhos. Ela está feliz com meu gluglu… Rá!” (AG)