Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Armando Burd Rio Grande, o próximo da fila

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Luiz Fernando Pezão

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Se o governador Luiz Fernando Pezão tivesse dinheiro sobrando, faria ontem foguetório semelhante ao do réveillon para comemorar a assinatura do termo de compromisso com a União. O resumo: o Estado do Rio de Janeiro deixará de pagar suas dívidas com o governo federal por 36 meses. Em troca e sem outra saída, adotará medidas para reduzir o déficit fiscal. Para começar, cortará neste ano 9 bilhões de reais em gastos públicos. O governador José Sartori será o próximo a sentar na mesa com o presidente Michel Temer e ministros para negociação idêntica.

MEDIDAS RIGOROSAS
Entre os projetos exigidos pelo governo federal e que Pezão enviará à Assembleia Legislativa do Rio está a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos. A mesma linha será imposta ao Rio Grande do Sul em relação à Corsan e à CEEE.

DE CHAPÉU NA MÃO
Nada mudou: a 28 de janeiro de 2007, reuniram-se em Brasília 12 governadores, representantes de cinco regiões do País, e definiram reivindicações que somavam 15 bilhões e 500 milhões de reais. Queriam maior participação nas receitas da União e alongamento do prazo para pagamento da dívida.

DINHEIRO EM EXCESSO
O orçamento anual da Câmara dos Deputados é de 5 bilhões e 200 milhões de reais. Em campanha para se reeleger, o presidente Rodrigo Maia esteve ontem em Porto Alegre e se comprometeu a continuar reduzindo gastos, como fez em 2016. Foram 500 milhões a menos, incluindo 70 milhões só em horas extras pagas a servidores.

NÃO QUERIA CORTAR
Em janeiro de 2015, o candidato Eduardo Cunha, quando veio a Porto Alegre em campanha para se eleger presidente, justificou o alto custo da Câmara: “Democracia tem preço”. Depois de vencer e surgirem provas de escândalos, deu para entender o motivo pelo qual queria nadar em dinheiro.

UM, DOIS
Ainda sobre Rodrigo: 1) o roteiro de viagens pelo País, neste mês, é pago pelo DEM; 2) o PC do B vai apoiar sua candidatura. Retribuição por ter freado o pedido de CPI da União Nacional dos Estudantes.

SUBINDO
O placar eletrônico Impostômetro chegou a 200 bilhões de reais às 20h e 59 min de ontem. É o total arrecadado pelos cofres públicos em todo o País desde o dia 1º deste mês.

NOVO ENDEREÇO
Os setores vinculados à Secretaria Municipal da Indústria e do Comércio, absorvida pela de Desenvolvimento Econômico, vão se transferir para a Rua João Alfredo, 607, bairro Cidade Baixa. O prédio da SMIC na Osvaldo Aranha, junto à entrada do túnel da Conceição, não tem condições de funcionamento, após inúmeros assaltos em que foram levados equipamentos de telefonia e energia elétrica.

RÁPIDAS
* Seria contradição se bandidos, que impõem medo nas ruas, não baixassem ordens dentro dos presídios.
* Rumo à estratosfera: o endividamento da União em títulos públicos chegará a 3 trilhões e 500 bilhões de reais no final do ano.
* Na administração pública, jogadores e aventureiros usam cacife alheio.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Imbróglios inusitados
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