Quarta-feira, 07 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 9 de junho de 2020
Ela falou sobre os impactos da quarentena, motivada pela pandemia do coronavírus, em seu dia a dia
Foto: DivulgaçãoRoberta Rodrigues, 37 anos de idade, participou de uma live com Igor Sorriso, intérprete da escola de samba paulistana Mocidade Alegre, na noite de segunda-feira (08).
Ela falou sobre os impactos da quarentena, motivada pela pandemia do coronavírus, em seu dia a dia. “Sou nascida e criada no morro. Vi gente morrer na porta de casa. A primeira semana foi impressionante. Começamos a pedir doações de cestas e conseguimos ajudar mais de 2 mil famílias. Tive o apoio do Luciano Huck, que é um parceirão, e da Xuxa, que fez uma doação poderosa de sabonetes.”
De acordo com a atriz, ela não imaginava que a crise de saúde pública fosse ser tão duradoura. “No início, foi assustador, mas achei que iria passar logo. Estou em um lugar de privilégio e fui entrando numa noia, fui me sentindo uma merda de pessoa e fiquei mal tentando resolver a situação. Tenho família, amigos e afilhados no Vidigal, minha mãe teve Covid-19… Surtei e tive que recorrer a uma psicóloga”, afirma Roberta, falando ainda sobre a questão racial e campanhas antirracistas.
“Há atores brancos que querem biscoito. Não me desce o falso antirracista, o falso moralista. Não aguento quem faz discurso nas redes sociais, mas trata mal o motorista, o porteiro…”
A atriz conta que também teve uma fase de desentendimentos com o marido, o empresário Guilherme Guimarães. “Tive crise de casal nessa quarentena. Comecei a reparar que o Guilherme deixava o fio-dental na pia. Encontrei umas 700 mil vezes o fio-dental e não aguentei”, diz, afirmando que atualmente estão às boas.