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Política Rodrigo Maia chora ao se despedir da presidência da Câmara dos Deputados

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Emocionado, Maia afirmou que 2020 foi o ano mais difícil da sua gestão por causa da pandemia de Covid-19

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ex-presidente da Câmara contesta permissão para votação remota e mudanças no texto.(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em meio às lágrimas, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) fez, na segunda-feira (1º), o seu último discurso após quatro anos e sete meses como presidente da Câmara. Essa foi a primeira vez na história que um parlamentar comandou a Casa por três vezes seguidas.

“Eu me preparei para não chorar. Honra que tive pelos últimos quatro anos e sete meses. Onde eu tive a oportunidade de conhecer o meu País, através de cada um de vocês. Através de diálogos, visitas, conversas na Câmara. Através dos deputados, conheci melhor a nossa realidade e os nossos desafios”, disse o parlamentar, que não conteve as lágrimas.

Maia afirmou que 2020 foi o ano mais difícil da sua gestão por causa da pandemia de Covid-19. Desde março do ano passado, as atividades legislativas têm sido realizadas de forma virtual. Nas votações, apenas líderes partidários são autorizados a permanecer no plenário.

“De todos os anos, o que foi mais desafiador para todos nós foi o ano passado, o ano da pandemia. Onde em uma semana se construiu um sistema de votação remota para que a Câmara dos Deputados tivesse a condição de liderar e construir em conjunto os projetos que garantiram as condições para o enfrentamento da pandemia”, afirmou.

O parlamentar ressaltou ainda o desentendimento com o deputado Arthur Lira (PP-AL), que foi eleito presidente da Câmara, durante a reunião de líderes na segunda-feira, antes da votação.

“As brigas passaram, vamos eleger o novo presidente. Tivemos um momento de mais atrito, no meu caso com a candidatura do Arthur Lira. A ele e àqueles que se sentiram ofendidos com algo que falei, não foi minha intenção”, disse.

Para Maia, o enfrentamento à Covid-19 permanece entre os desafios da Câmara dos Deputados nesta nova legislatura. “Estes são nossos desafios: a vacina, o enfrentamento à segunda onda da pandemia e, mais do que isso, a geração de condições para que os brasileiros sejam mais iguais, para que a escola pública seja tão boa quanto a escola privada, para que a UTI pública tenha a mesma chance de salvar uma vida que a UTI de um hospital privado. Hoje, 70% das pessoas que entram com Covid em uma UTI de hospital privado são salvas. Na UTI do setor público, apenas 35%. É isso que precisamos tratar e enfrentar”, destacou.

Presidência

Maia assumiu o cargo de presidente da Câmara em julho de 2016, após a renúncia do deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ). Em fevereiro de 2017, foi reconduzido ao cargo com 293 votos. Em 2019, Maia foi reeleito com uma votação expressiva, obtendo 334 votos.

A reeleição de Maia ao cargo foi possível pela mudança de legislatura. A Constituição e o Regimento Interno da Câmara impedem a recondução de membros da Mesa Diretora na mesma legislatura. O último deputado reeleito em legislaturas diferentes foi Michel Temer, que ocupou o cargo de presidente da Casa nos biênios de 1997-1999 e 1999 a 2001.

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https://www.osul.com.br/rodrigo-maia-chora-ao-se-despedir-da-presidencia-da-camara-dos-deputados/ Rodrigo Maia chora ao se despedir da presidência da Câmara dos Deputados 2021-02-02
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