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Brasil Bolsonaro se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para acelerar a reforma da Previdência

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"Discordo em muitas coisas do presidente Bolsonaro na agenda de valores, mas não há saída para os nossos desafios sem diálogo e respeito", disse Maia (D). (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro recebeu neste sábado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio da Alvorada. Em conversa de cerca de 50 minutos, os dois trataram da reforma da Previdência. O encontro serviu para ajustar o discurso, já que está marcada para quarta-feira a instalação da comissão que analisará inicialmente a proposta da equipe econômica do governo.

Desde que entregou a proposta ao Congresso, Bolsonaro tem dado declarações ambíguas sobre a reforma. Ele chegou a dizer, em café da manhã com jornalistas, que estaria disposto a rever dois pontos: a idade mínima para mulheres de 62 anos para 60 anos e as mudanças propostas para o BPC (Benefício de Prestação Continuada). Em encontro com líderes de partidos, também afirmou que haveria “gordura” no projeto para cortar.

Na última sexta-feira, entretanto, Bolsonaro mudou o tom. Disse acreditar que a reforma será aprovada ainda no primeiro semestre de 2019 e que o Congresso “não pode levar um ano” para analisar o assunto. Ele disse ainda disse que o governo vai “fazer de tudo” para que a proposta enviada ao Congresso não seja “desidratada” durante a sua tramitação.

“Acredito que sim, não pode levar um ano para aprovar uma reforma. Nós aqui estamos fazendo de tudo para que ela não seja desidratada, mas respeitamos a autonomia do Parlamento. É o interesse de todos, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do Davi Alcolumbre (presidente do Senado) também, de muitos parlamentares”, afirmou o presidente ao ser perguntado se a reforma seria aprovada na Câmara ainda no primeiro semestre.

Ele afirmou ainda que embora a medida fosse “amarga” em alguns aspectos, o governo estava apelando para o espírito patriótico dos parlamentares para convencê-los da necessidade da aprovação da reforma. De acordo com Bolsonaro, a reforma era uma resposta para uma “política sem responsabilidade” feita nos últimos governos.

“Sabemos que em algum aspecto é uma medida amarga mas é uma resposta que temos que dar de uma política sem muita responsabilidade que foi feita ao longo dos últimos anos. Até os militares vão entrar com essa cota de sacrifício nessa reforma. Estamos buscando os parlamentares, apelando para o espírito patriótico deles. E o Brasil é um país que, se continuar sem reforma, a tendência é chegar à beira do caos. Não queremos isso”, relatou o presidente.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo só precisa de mais 48 votos para aprovar a reforma. Apesar disso, os partidos ainda fazem ressalvas ao texto e reclamam da articulação do governo. Apenas o PSL faz parte, oficialmente, do grupo que vota fechado com o governo.

Nas últimas semanas, Maia cobrou publicamente um maior comprometimento de Bolsonaro na divulgação e defesa do projeto. Reclamou da falta de divulgação em redes sociais e de liderança para apresentar o projeto à população. Na sexta-feira, o governo começou a divulgar vídeos da reforma com a fala de Paulo Guedes. Na gravação, ele diz que a reforma reduzirá desigualdades e privilégios, além de ser o ponto de partida para a criação de empregos e geração de renda.

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https://www.osul.com.br/rodrigo-maia-se-reuniu-com-jair-bolsonaro-para-discutir-a-reforma-da-previdencia/ Bolsonaro se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para acelerar a reforma da Previdência 2019-03-09
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