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Variedades Rumo às Estrelas: série do Disney+ mostra os bastidores da Nasa

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A série chega ao Disney+ nesta quarta-feira. (Foto: Reprodução)

No dia 6, os entusiastas da ciência espacial terão uma nova produção para acompanhar no Disney+. Trata-se da série documental Rumo às Estrelas, que, ao longo de seis episódios, retrata a última missão de Chris Cassidy (astronauta veterano que já realizou voos espaciais), bem como as atividades da Nasa e dos profissionais da agência espacial.

Produzida pela Fulwell 73 sob a direção de Ben Turner, a série começa com imagens de astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) – e, claro, das caminhadas espaciais realizadas no lado externo do laboratório orbital. Além disso, acompanhamos de perto algumas das atividades e procedimentos realizados por eles antes de viajarem rumo ao espaço, como os treinamentos para realizar procedimentos delicados e de altíssima precisão.

Um desses procedimentos envolveu o conserto do experimento Alpha Magnetic Spectrometer (AMS). Trata-se de um instrumento lançado em 2011 com o ônibus espacial Endeavour, com o objetivo de aproveitar o ambiente do espaço para ajudar os cientistas a entender as origens do universo e a matéria escura, a matéria invisível que não pode ser detectada diretamente. Para isso, o AMS vem buscando evidências dessa substância misteriosa através das partículas que compõem os raios cósmicos.

O Dr. Samuel Ting, o principal investigador do experimento, explica que, no solo, não é possível coletar medidas individuais desses raios em função da atmosfera, que os divide. “Para descobrir as propriedades originais, você precisa colocar um dispositivo magnético acima da atmosfera; no caso da Estação Espacial Internacional, a 400 km acima do solo, não há mais atmosfera, e você pode medir as partículas originais e intrínsecas dos raios cósmicos”, disse ele, em entrevista.

O instrumento funcionou normalmente até 2014, mas apresentou alguns problemas que exigiam reparos para os quais não foi projetado. Para resolver isso, os astronautas tiveram que realizar consertos delicados, que envolviam a manipulação de componentes com 10% da espessura de um fio de cabelo. “Os astronautas foram treinados no tanque para serem cuidadosos, acredito que eles realizaram 92 treinamentos na piscina”, conta o Dr. Ting. “Eu estava preocupado, porque esse foi o spacewalk mais desafiador já feito desde o reparo do telescópio espacial Hubble”.

As tensões para a realização desse procedimento, bem como aquelas antes do lançamento da missão em questão, foram retratadas na série – Cassidy era um candidato à missão para o conserto, mas no fim, o astronauta Andrew Morgano foi escolhido para voar para realizar o procedimento. Apesar disso, ele ainda esteve em outras missões no espaço: ele esteve na ISS durante a Expedição 35, lançada em 2012 e, em 2020, o astronauta foi novamente ao laboratório orbital, desta vez como comandante da expedição 63. Em 2021, Cassidy se aposentou.

É um engano pensar que Rumo às Estrelas é totalmente voltada ao trabalho e preparação dos astronautas. Na verdade, a produção conduz o espectador pelo mundo da Nasa que nem sempre é conhecido, mostrando também os técnicos, engenheiros e mais os diversos profissionais envolvidos nas missões espaciais.

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https://www.osul.com.br/rumo-as-estrelas-serie-do-disney-mostra-os-bastidores-da-nasa/ Rumo às Estrelas: série do Disney+ mostra os bastidores da Nasa 2021-10-04
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