Domingo, 12 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 3 de novembro de 2015
A estudante Caroline Carvalho, 24 anos, sabe a receita para comprar um bom produto, pagando pouco. Decidida a ter um smartphone Motorola Moto G (3 geração), ela pesquisou o preço nas maiores lojas virtuais do Brasil, simulou a compra on-line e ordenou os menores preços.
Durante sua busca, a jovem descobriu que, pagando o aparelho em parcela única, no cartão de crédito, teria um desconto de 10%. Acabou optando por essa forma de aquisição.
Para ajudar quem não tem a disposição de Caroline para pesquisar, a reportagem fez um levantamento de preços de alguns dos modelos mais desejados, nas principais redes. A diferença de valores chega a 83%, como no caso de LG Prime Dual.
Entre os aparelhos mais vendidos, está o modelo comprado por Caroline. “Escolhi o modelo após ler resenhas de sites especializados. Procurava um celular que tivesse uma boa câmera e não fosse caro”, disse a jovem, que fez as pesquisas on-line, mas foi a lojas físicas testar o aparelho. “É importante checar o funcionamento antes para saber se gosta mesmo do modelo.”
Apesar da crise financeira, os smartphones continuam muito procurados pelos brasileiros. No primeiro semestre de 2015, foram vendidos mais de 25,4 milhões de aparelhos no País – uma média de 96 celulares por minuto. As vendas desses modelos cresceram 8% em relação ao mesmo período de 2014, segundo dados da consultora IDC Brasil, organizados pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e divulgados em setembro.
Tendências.
Tudo indica que os brasileiros querem mais tecnologia. A pesquisa mostra uma queda de 78% nas vendas de aparelhos tradicionais no primeiro semestre deste ano, o que fez com que os smartphones passassem a representar 93% do mercado. Por falar em avanços tecnológicos, a IDC Brasil informou que a tendência é que os fabricantes invistam cada vez mais em celulares dual-sim, com as tecnologias 3G e 4G embutidas, e que 34% dos aparelhos vendidos no segundo trimestre já têm a tecnologia 4G. E a preferência dos consumidores é por aparelhos com telas maiores, acima de 5,5 polegadas. (AG)