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Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul já conta com mais de 700 abrigos temporários

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Os números mudam frequentemente conforme o nível da água baixa e as pessoas retornam para suas casas ou quando novas cidades são atingidas

Foto: Julio Ferreira/PMPA
(Julio Ferreira/PMPA)

Em levantamento realizado pela equipe da Sedes (Secretaria de Desenvolvimento Social) com as secretarias municipais de Assistência Social, foi apurado que 722 abrigos temporários receberam pessoas afetadas pelas enchentes em todo o Estado desde o final de abril, quando os primeiros municípios foram atingidos.

Segundo o titular da Sedes, Beto Fantinel, os números mudam frequentemente conforme o nível da água baixa e as pessoas retornam para suas casas ou quando novas cidades são atingidas. “Os abrigos funcionam conforme a demanda dos atingidos, que varia de forma constante”, explica.

Em outra frente de trabalho, estão sendo levantadas as condições das estruturas e suas necessidades. A ação é uma força tarefa da Sedes com a Secretaria Estadual da Saúde; o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; o Ministério da Saúde; a Defesa Civil nacional; a Defesa Civil do RS; e o Unicef (Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância).

As equipes iniciaram o mapeamento e a caracterização dos abrigos em funcionamento no Rio Grande do Sul, na sexta-feira (10).

Na primeira amostra, que compreende 96 abrigos, alguns dados são:

47,92% possuem gestantes ou puérperas;
47,17% possuem população indígena ou quilombola;
43,75% possuem migrantes;
91,67% informaram que possuem banheiro funcionais em quantidade suficiente para abrigos emergenciais (1 para cada 25 pessoas);
78,12% informaram que possuem espaços específico para lazer e convivência de crianças e adolescentes;
62,5% possuem cozinha e produção de alimentação no local (as demais recebem marmitas prontas);
58,33% possuem equipes de segurança;
85,42% possuem equipes de saúde;
83,33% possuem equipes de atendimento psicossocial atuando no local.

O responsável por cada local respondeu ao formulário de levantamento de informações aplicado pelas equipes. A pesquisa possibilitará a unificação dos dados, ajudando na inserção dos abrigados em políticas públicas do governo estadual.

O coordenador do Observatório Social da Escola de Desenvolvimento Social do Estado e secretário-adjunto da Sedes, Gustavo Saldanha, explica que o objetivo do mapa é identificar localização, estrutura e perfil das pessoas abrigadas e suas necessidades.

“Nossa proposta é auxiliar a gestão e orientar as políticas públicas. Demandar o governo federal das reais necessidades e o informar o Unicef para a captação de recursos com parceiros nacionais e internacionais”, conta.

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