Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de junho de 2020
A atriz, que debate questões de feminismo e empoderamento, avalia que foi importante reavaliar seus hábitos nos últimos anos
Foto: Reprodução/InstagramSamara Felippo, 41 anos de idade, decidiu adotar novos hábitos durante a quarentena e programou uma série de lives em seu Instagram Stories, recebendo atores dos 25 anos de “Malhação”, da TV Globo.
A atriz, que debate questões de feminismo e empoderamento, avalia que foi importante reavaliar seus hábitos nos últimos anos. “Fiquei muito tempo na bolha”, afirma ela, que iniciou a carreira artística aos 18 anos atuando na novela “Anjo Mau” (TV Globo, 1997).
Em um bate-papo nas redes sociais, Samara falou sobre o fim de seu casamento com o jogador de basquete Leandrinho Barbosa, pai de suas filhas, Alícia, que completará 11 anos no dia 25 de junho, e Lara, de 7. “Eu me separei quando a Lara tinha 20 dias e a Alícia 4 anos. As coisas acontecem para a gente enxergar o que a gente precisa. O que passei foi ruim para cacete, acho que amadureci uns 20 anos neste processo”, conta.
A atriz também falou sobre a perda do pai, Gladstone Alício, quando estava em um momento importante da carreira. “Meu pai morreu há mais de 20 anos, estava saindo de Malhação. Sempre bati de frente com meu pai, ele era bem machista, mas nunca me bateu.”
Novos ares
Samara enaltece que decidiu se reinventar para “sair da bolha”. “Aos 40, decidi criar a Apocalipse Tropical, uma festa que toca desde o bregafunk a um pagode dos anos 90”, diz ela, que também decidiu produzir – além de atuar e escrever – a peça Mulheres que nascem com os filhos.
“Escrevi com a Carolinie. Digo que fiquei gestando essa peça por cinco anos e foi uma catarse. Nós, mulheres, crescemos muito oprimidas, com muita vergonha de tudo. A gente perde muito tempo da nossa vida querendo dar prazer ao outro e não sou mais assim”, afirma ela, dizendo que participaria de um projeto da Discovery Kids, que precisou ser adiado por conta da pandemia do coronavírus.