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Esporte São Paulo vence o Flamengo por 1 a 0 e fica a um empate do título inédito da Copa do Brasil

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Único gol da partida foi marcado por Calleri no fim da etapa inicial

Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC
Único gol da partida foi marcado por Calleri no fim da etapa inicial. (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

Sem uma grande exibição, mas se mostrando à vontade no estádio Maracanã, o São Paulo derrotou o Flamengo por 1 a 0, na tarde desse domingo (17). O tricolor paulista está agora a somente um empate – em casa, no próximo fim de semana – de conquistar o seu primeiro título da Copa do Brasil.

O gol foi marcado pelo atacante argentino Calleri, de cabeça, no primeiro tempo. Com o jogo encerrado, o torcedor são-paulino cantou a plenos pulmões “o Maraca é nosso”. Do outro lado, os rubro-negros gritavam “vergonha” e disparavam impropérios aos dirigentes e comissão técnica do Flamengo.

A final em uma tarde de domingo não foi a única novidade da decisão. Ela trouxe também uma dificuldade extra aos dois times: um calor de 32 °C, que exigiu um esforço adicional dos jogadores.

O jogo

Os treinadores, cada um ao seu jeito, também trouxeram suas novidades. Dorival Júnior decidiu dar uma dose de cautela e começou o jogo com Rodrigo Nestor em campo e Luciano no banco. Jorge Sampaoli, por sua vez, optou por um esquema mais ofensivo, com Bruno Henrique, Gabriel Barbosa e Pedro.

Uma equipe mais afeita ao ataque era tudo o que o incomodado torcedor rubro-negro, que lotou o Maracanã, esperava depois de semanas de incertezas e incômodo com as exibições abaixo da média do time comandado por Sampaoli. Mas o ânimo esfriou tão logo a bola começou a rolar, uma vez que o trio ofensivo não conseguiu se criar diante do quarteto defensivo do São Paulo.

Isso porque Arboleda e Beraldo se revezavam no miolo de zaga na marcação a Pedro, Caio Paulista não dava espaços para o impaciente Gabriel Barbosa na esquerda, e Bruno Henrique não vencia os duelos com Rafinha do outro lado.

Para completar, no primeiro tempo da decisão quem levou mais perigo foi o São Paulo do aparentemente cauteloso Dorival. Não que o time tenha sido o tempo inteiro agudo ou exercido qualquer tipo de pressão, mas o São Paulo demonstrava, pelo menos, saber qual caminho percorrer. E ele sempre começava com Lucas Moura, na intermediária ofensiva.

Partia dos pés do camisa 7 quase todas as jogadas mais lúcidas do São Paulo. Posicionado à frente do grande círculo, Lucas ora buscava as enfiadas para Calleri, ora tentava encontrar algum ponta pelos flancos. Em suma, havia repertório, mas faltava eficiência — a ele e, sobretudo, aos seus companheiros.

Isso começou a mudar na reta final do primeiro tempo, quando o São Paulo já estava plenamente à vontade no Maracanã. Aos 40, Lucas encontrou Rodrigo Nestor na esquerda, que cruzou rasteiro e em diagonal; Calleri se atirou na bola, Wellington Rato fez o mesmo, mas a bola tomou o caminho da linha de fundo. Cinco minutos mais tarde, Nestor repetiu a dose. Dessa vez, contudo, ele cruzou pelo alto no segundo pau, onde Calleri, completamente livre, cabeceou para o gol de um indeciso Matheus Cunha, abrindo o marcador.

O gol quase ao fim da etapa inicial daria ao São Paulo, em tese, uma tranquilidade maior para trabalhar seu jogo no segundo tempo. O time ainda poderia tirar vantagem do nervosismo do Flamengo, que voltou para o campo vaiado pelo seu próprio torcedor.

O jogo, contudo, começou com uma dinâmica diferente daquela vista na primeira etapa. Com Everton Ribeiro na vaga de Victor Hugo, o Flamengo avançou suas linhas e finalmente deu a entender que faria valer o fator casa.

As tabelas e triangulações ofensivas, que inexistiam até então, começaram a aparecer. Assim, o eficiente quarteto defensivo do São Paulo já não tinha mais a mesma facilidade para quebrar o jogo rubro-negro. O time paulista também não conseguia mais trocar passes no meio. Restava à equipe se defender e tentar os lançamentos para um isolado Calleri no ataque.

Vendo o time acuado, Dorival Júnior tratou de mexer. Primeiro, saiu Alisson, o único da equipe até então com cartão amarelo; depois, Lucas e Nestor deixaram o campo. Gabi, Luciano e Michel Araújo entraram.

As mudanças não foram suficientes para fazer o São Paulo voltar a se impor, mas ao menos tiraram o time do sufoco defensivo. Assim, bastaria deixar o tempo correr e assegurar a vitória no primeiro jogo das finais da Copa do Brasil.

Ficha técnica

— Flamengo: Matheus Cunha; Wesley (Matheusinho), Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas; Victor Hugo (Everton Ribeiro), Pulgar (Thiago Maia) e Gérson; Bruno Henrique, Gabigol (Cebolinha) e Pedro. Técnico: Jorge Sampaoli.

— São Paulo: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Caio Paulista (Welington); Pablo Maia e Alisson (Gabriel Neves); Wellington Rato (Juan), Lucas (Luciano) e Rodrigo Nestor (Michel Araújo); Calleri. Técnico: Dorival Jr.

— Arbitragem: Anderson Daronco, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Nailton Junior de Sousa Oliveira. VAR: Rafael Traci.

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