Apesar desses números, Medeiros se fixou no número de recuperados pela doença para defender que o Brasil é um exemplo no tratamento da Covid-19.
Avaliação de nomes
Diante da pressão sofrida após dois meses sem um titular no Ministério da Saúde durante uma pandemia que já matou mais de 75 mil brasileiros, o presidente Jair Bolsonaro começará a avaliar candidatos para assumir o posto tão logo termine o seu período de quarentena por também ter sido contaminado pelo coronavírus. Auxiliares e interlocutores do Palácio do Planalto preveem que um novo ministro seja anunciado até meados de agosto.
A substituição do interino, general Eduardo Pazuello, começa a ser preparada em meio ao mais novo embate entre as Forças Armadas e um integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), que desencadeou uma nova crise entre os Poderes. No último sábado (11), o ministro do Supremo Gilmar Mendes disse que o Exército estava se associando a um “genocídio” ao se referir à crise sanitária instalada no País com a Covid-19. A frase mirou os 20 militares que ocupam cargos estratégicos na Saúde, dos quais 14 na ativa.
“Predestinado”
O presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde desta quarta que o general e ministro Eduardo Pazuello (Saúde) é um “predestinado”. Isso porque, segundo o presidente, “nos momentos difíceis sempre está no lugar certo para melhor servir a sua Pátria”.
“Quis o destino que o Gen [general] Pazuello assumisse a interinidade da Saúde em maio último. Com 5.500 servidores no Ministério, o Gen [general] levou consigo apenas 15 militares para a pasta. Grupo esse que já o acompanhava desde antes das Olimpíadas do Rio”, escreveu nas redes sociais.