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Por Redação O Sul | 16 de agosto de 2019
Uma pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas apontou aumento na desigualdade de renda no Brasil neste 2º semestre de 2019. O número da “Escala de Desigualdade” tem apresentado crescimento há mais de 8 semestres.
Os dados foram retirados do IBGE, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. O índice Gini, utilizado para medir a concentração de renda, aponta que, quanto mais próximo o valor chegar a 1, maior é a desigualdade. Neste segundo trimestre, a taxa chegou a 0,6291. Ainda de acordo com o estudo, entre 2014 e 2019 a renda do trabalho da metade mais pobre da população caiu 17,1%. Enquanto a dos 1% mais ricos subiu e chegou a 10,11%. Os considerados classe média (40%), tiveram queda de 4,16%.
A desaceleração econômica e o desemprego são indicadas como as principais causas para o crescimento do número de pessoas em situação de pobreza no Brasil, que passam dos 23 milhões. Entre o final de 2014 e o final de 2017, o número de brasileiros neste quadro passou de 8,38% para 11,8%.