Segunda-feira, 28 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 27 de julho de 2025
A Seleção Brasileira feminina de vôlei ficou com a medalha de prata na Liga das Nações 2025. Nesse domingo (27), o Brasil foi superado pela Itália, atual campeã olímpica, na decisão por 3 sets a 1 (22/25, 25/18, 25/22 e 25/22) em Lodz, na Polônia. A equipe do técnico José Roberto Guimarães terminou a competição, com 13 vitórias em 15 jogos.
As italianas mostraram a força que as levou a acumular agora 29 partidas seguidas de invencibilidade. Já o Brasil fica com o vice-campeonato pela quarta vez na história, depois de 2019, 2021 e 2022. O país nunca conquistou o título da competição entre as mulheres.
No primeiro set, o Brasil mostrou um poder de reação impressionante. Na reta final, a equipe perdia 21 a 17, mas emendou sete pontos consecutivos e conseguiu a virada para fechar em 25 a 22.
Na segunda parcial, a Itália conseguiu reagir e fechar sem maiores problemas por 25 a 18.
Os dois últimos sets tiveram roteiro parecido e placar idêntico. O Brasil correu atrás da Itália e por vezes conseguiu pontuar em sequência para até tomar a liderança no placar, no entanto as italianas logo encontravam o rumo e deslancharam na parte final.
Ambos os sets terminaram em 25 a 22 e, num ataque de Antropova, a Itália garantiu a vitória e o título.
A oposta, aliás, foi a principal pontuadora da final, com 18 pontos. Pelo Brasil, quem mais pontuou foi Gabi, com 15.
Mais cedo, a Polônia havia derrotado o Japão por 3 sets a 1 (25-15, 24-26, 25-16, 25-23) e ficando com o terceiro lugar na Liga das Nações.
Gabi, ponteira, marcou 15 pontos na decisão da Liga das Nações: “É sempre difícil perder uma final como essa. Tivemos algumas chances, mas não podemos desmerecer todo o trabalho que foi feito durante essa Liga das Nações. Temos uma seleção renovada e muitas jogadoras mostraram potencial. Elas provaram que têm condição de assumirem suas funções e vão brigar em alto nível. A Itália mostrou porque é a atual campeã olímpica. Conseguimos marcar a Paola em alguns momentos, mas a Antropova entrou bem. A Itália sacou muito bem e não conseguimos definir nossos contra-ataques. Vimos que podemos jogar de igual para igual contra qualquer equipe para conquistar esses títulos inéditos que queremos para essa geração. Vamos voltar para o Brasil, treinar e depois buscar crescer ainda mais para o Mundial”.
Marcelle, líbero, disputou sua primeira final de Liga das Nações: “Estou muito feliz de viver tudo isso. É um sonho estar na seleção brasileira, vestir essa camisa e poder ter o apoio de todos comigo, da comissão e dos atletas, além da minha família que sempre me apoia bastante. Não é resultado que queríamos, mas não faltou entrega e luta. Trabalhamos muito. Agora é pensar o Mundial”.
José Roberto Guimarães, técnico do Brasil – “O time está de parabéns pela luta, garra, dedicação e atitude durante toda a partida. Tentamos até o último ponto, mas precisamos diminuir o número de erros e melhorar o sistema defensivo. Não conseguimos bloquear os contra-ataques da Itália. Fiquei orgulhoso do time, pela nossa estrada e por tudo que realizamos. Agora temos que trabalhar para o Mundial e vamos precisar estar ainda melhores. Começamos a igualar o jogo com um saque agressivo e isso é um bom parâmetro”.