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Armando Burd Sem qualquer mudança

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Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (E), Lula (C) e José Sarney (D) articulam a sucessão de Michel Temer. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

 

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula e José Sarney articulam a sucessão de Michel Temer. Soube-se ontem que conversam desde o último final de semana em busca de uma saída para a crise. Os encontros significam mais do mesmo.

São representantes de uma política carcomida e que levou a hábitos condenáveis. Onde estão as novas lideranças que deveriam participar em um momento tão complicado?

Desafios

O País vive o tempo da imprevisibilidade. Por enquanto, só a Economia resiste aos abalos. A alta do dólar ficou abaixo da registrada em crises anteriores e a Bolsa caiu, mas se recuperou rapidamente. O mais grave é o impacto sobre a produção e o emprego. Há o risco do desequilíbrio nas contas públicas, o que aumentaria o déficit de 143 bilhões de reais este ano.

Efeito pífio

O governo federal anuncia inquéritos para responsabilizar os que depredaram prédios públicos em Brasília. Não será fácil, sobretudo em relação aos mascarados. Nunca, em atos de vandalismo já ocorridos na capital federal houve alguma punição.

Sobe ou desce

Na próxima quarta-feira, o Comitê de Política Monetária decidirá sobre a taxa de juros. O Banco Central enfrentará o dilema de continuar com a tendência de queda ou estancar esse movimento. Em seis dias, saberemos para que lado vai pender o governo.

Bateu forte

O deputado Tiago Simon na tribuna da Assembleia ontem: “Não vejo outro caminho para o presidente Temer que não seja a renúncia. Seria um ato de grandeza para se evitar uma crise maior.”

No reino dos privilégios

Começa a ser explicado o gigantismo do pequeno frigorífico de Goiás que se expandiu, a ponto de comprar empresas nos Estados Unidos, na Austrália e em outros países. Tudo por conta da âncora segura e generosa do BNDES.

A Operação Bullish revelou uma triste história de fraude, suborno e corrupção, radiografando a apropriação do Estado por grupos corporativos nas relações econômicas espúrias com o poder político. Há motivos suficientes para que irmãos ley (Wesley e Joesley), donos da JBS, não permaneçam livres, leves e soltos em Nova Iorque.

Voracidade do governo

A senadora Ana Amélia Lemos é autora do projeto de lei que vincula a correção da tabela do Imposto de Renda ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor. A aprovação será uma forma de fazer justiça tributária. O governo resiste tanto que, mesmo tendo sido apresentado em 2014, continua na Comissão de Assuntos Econômicos.

Pauta mínima

Daqui um ano, a campanha eleitoral estará em andamento. Tempo suficiente para listar alguns temas para debate: a redução do número de parlamentares à metade; a barreira para impedir a farra da multiplicação de partidos de aluguel e que castas de privilegiados não continuem a estuprar a nação.

Ganha visibilidade

Com a eleição de seu prefeito Salmo Dias de Oliveira para a presidência da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, Rio dos Índios entra pela primeira vez no mapa político. Localizado na fronteira como Santa Catarina, fica distante 430 quilômetros de Porto Alegre. A população é de 3 mil e 600 habitantes.

Poltronas vazias

A sessão plenária da Câmara dos Deputados foi morna ontem. Parece que o País voa em céu de brigadeiro. O máximo a que chegaram: alguns foram à tribuna saudar os arruaceiros de quarta-feira.

Caso raro

Sucessão tranquila foi de Ricardo Lewandowski para Carmen Lúcia na presidência do Supremo Tribunal Federal. De resto…

Empurrando a crise

Por 37 votos a 26, os deputados estaduais aprovaram projeto que prorroga o estado de calamidade do Rio de Janeiro até o final de 2018.

Onde

A única expectativa, até agora, é que haverá eleição direta para presidência de Cuba.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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