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Brasil A senadora Gleisi Hoffman, presidente do PT, afirmou que a decisão da Justiça sobre o julgamento de Lula é “medo” dele nas eleições

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Gleisi Hoffmann concedeu entrevista coletiva para falar sobre a decisão do Supremo, que rejeitou denúncia contra ela e o marido. (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Petistas protestaram nas redes sociais nesta terça-feira contra o agendamento do julgamento de Lula na segunda instância em tempo recorde. A sessão para analisar a condenação do ex-presidente no TRF-4 (Tribunal Federal Regional da 4ª Região) foi marcada para 24 de janeiro.

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou ser “inacreditável a sanha de perseguição ao Lula”. “É muito medo dele na eleição”, afirmou ela.

O processo de Lula no caso do tríplex tem tramitado em tempo recorde no tribunal, segundo reportagem da Folha. Foram 42 dias entre a condenação e o início da tramitação do recurso na segunda instância.

Foi o trâmite mais rápido entre todas as apelações da Operação Lava-Jato com origem em Curitiba. O petista foi condenado pelo juiz Sérgio Moro em julho.

O líder do PT do Senado, Lindbergh Farias (RJ), endossou o discurso de Gleisi sobre a definição da segunda instância. “É impressionante o tratamento que o TRF tem dado ao presidente Lula. É uma perseguição”, disse.

Coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), Guilherme Boulos chamou o caso de escandaloso. “TRF-4 perde qualquer pudor, fura a fila de todos os processos e marca julgamento de Lula em tempo recorde”, escreveu em uma rede social.

Já o tucano Xico Graziano comemorou, afirmando que o julgamento de Lula em janeiro será um presente para a cidade de São Paulo, que faz aniversário no dia 25, um dia depois da audiência.

O agendamento para janeiro surpreendeu petistas e integrantes do Instituto Lula, que apostavam que o julgamento seria programado para depois do Carnaval.

A condenação

Moro deu a sentença em 12 de julho passado e condenou Lula a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro – seis anos pelo crime de corrupção ativa, e três anos e seis meses pelo crime de lavagem de dinheiro. A condenação seria maior, mas foi atenuada em um ano (seis meses em cada crime) porque Lula tem mais de 70 anos, conforme previsto pelo Código Penal.

Foi a primeira vez que um ex-presidente da República é condenado por corrupção no Brasil. Na sentença, o juiz entendeu que o ex-presidente era o real proprietário de um tríplex no Edifício Solaris, no valor de aproximadamente R$ 2,4 milhões. A Justiça entendeu que Lula ganhou o imóvel da construtora OAS em troca de vantagens para a empreiteira. No mesmo processo, o ex-presidente foi absolvido da acusação pelos pagamentos feitos pela empreiteira OAS para o armazenamento de parte do acervo presidencial.

A defesa do ex-presidente disse que o julgamento de Moro ‘envergonhou o Brasil’, pois nenhuma evidência da culpa do ex-presidente foi produzida e provas contundentes de sua inocência foram ignoradas “de forma descarada”.

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