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Economia Setor de serviços no País cresce pelo terceiro mês seguido, mas ainda não elimina perdas com pandemia

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Em três meses, o setor acumulou crescimento de 11,2%

Foto: Divulgação
Em três meses, o setor acumulou crescimento de 11,2%. (Foto: Divulgação)

O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 2,9% em agosto, na comparação com julho, segundo divulgou nesta quarta-feira (14) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar de engatar a terceira alta seguida, o setor ainda não conseguiu eliminar as perdas com a pandemia.

Em três meses, o setor acumulou crescimento de 11,2%. O resultado, porém, ainda não foi suficiente para recuperar as perdas de 19,8% entre fevereiro e maio. Na comparação com agosto de 2019, o volume de serviços recuou 10%, a sexta taxa negativa seguida nessa base de análise. No acumulado no ano, setor ainda tem queda de 9% frente ao mesmo período do ano passado. Em 12 meses, a perda é de 5,3%.

Recuperação e perspectivas

O setor de serviços tem sido um dos mais abalados pela pandemia de coronavírus e tem apresentado uma recuperação mais lenta do que a observada no comércio e na indústria, sobretudo nas atividades que envolvem atendimento presencial.

Após o tombo recorde no 1º semestre, a economia tem mostrado uma reação no 3º trimestre. A recuperação, porém, tem se mostrado desigual entre os setores. Na semana passada, o IBGE mostrou que as vendas do comércio cresceram 3,4% em agosto. Com o resultado, o setor atingiu o maior patamar de vendas em 20 anos, superando em 8,9% o patamar pré-pandemia.

Já a indústria avançou 3,2% em agosto, engatando a 4ª alta seguida, mas ainda sem permanece 2,6% abaixo do nível visto em fevereiro, antes das paralisações e medidas de isolamento para contenção do coronavírus.

A estimativa atual do mercado é de um tombo de 5,03% do PIB em 2020 e alta de 3,5% em 2021, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Já o FMI (Fundo Monetário Internacional) projeta um tombo de 5,8% da economia brasileira em neste ano.

Analistas apontam que o desemprego elevado, a perspectiva de término dos programas de auxílio e as incertezas sobre a saúde das contas públicas e andamento da agenda de reformas são os principais desafios para a manutenção do ritmo de recuperação da economia.

tags: Brasil

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