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Armando Burd SINAL ABERTO PARA CONTRAMÃO

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Delcídio: tiro no pé

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Na reunião ministerial desta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff fez dois pedidos que sua equipe não conseguirá atender por estar fora do alcance: o empenho contra pedidos de impeachment e a fidelidade dos partidos da base no Congresso.

Pior do que o resultado do encontro no Palácio do Planalto foi a entrevista do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, em  emissora de rádio de Brasília. Sem vacilar, disse que “a reforma ministerial não funcionou”. Não há inverdade na declaração. Prova é que o governo não conseguiu quórum em duas sessões do Congresso, esta semana, para manter vetos às pautas-bomba, que aumentam despesas no orçamento.

Delcídio, porém, não deu sequer chance para que os novos ministros tentassem viabilizar uma forma de diálogo no Congresso. Afinal, foram extraídos do chamado baixo clero, grupo de parlamentares que não usa salto alto e vai pouco à tribuna, mas é decisivo em votações.

Não resta a Delcídio outra alternativa a não ser renunciar à liderança do governo. Caso não tome a iniciativa, a presidente Dilma deve desautorizá-lo publicamente e pensar logo na substituição. Depois do tiro no pé, o cargo está vago.

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Além dos insatisfeitos com a redução de ministérios e a perda de cargos, partidos da base aliada reclamam dos limites nas nomeações do segundo escalão. O PT exige permanecer com seus indicados em cada ministério. Falta à presidente Dilma dizer claramente se avaliza as imposições. Enquanto isso não ocorre, os conflitos se sucedem nos bastidores.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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