Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 13 de janeiro de 2021
O RDIF e a União Química também anunciaram acordo para o envio de 10 milhões de doses da vacina ao Brasil até março
Foto: The Russia Direct Investment FU/DivulgaçãoA farmacêutica União Química e o RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto) anunciaram, nesta quarta (13), que enviarão o pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 ainda nesta semana para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Para conseguir a autorização, é pré-requisito estar na fase 3 de testes no Brasil. O pedido para estudos em humanos no País foi feito à Anvisa em 29 de dezembro e ainda não foi aprovado. Segundo a União Química, a vacina foi aprovada para uso emergencial em outros países, incluindo “Argentina, Bolívia, Argélia, Sérvia e Palestina”.
O RDIF e a União Química também anunciaram acordo para o envio de 10 milhões de doses da vacina ao Brasil até março, com a primeira entrega prevista para janeiro.
No domingo (8), a farmacêutica informou que começaria a produzir doses da vacina no País “ainda em janeiro”, pela Fábrica Bthek, em Brasília. A empresa prevê o fornecimento de até 8 milhões de doses por mês.
A Sputnik V é a mesma vacina que começou a ser aplicada na Argentina e em Belarus e foi a primeira a ser registrada no mundo contra a Covid-19, em agosto. Em dezembro, a Rússia divulgou dados com o resultado final da eficácia da vacina, que ficou em cerca de 91%. Os detalhes dos estudos, no entanto, não foram publicados e revisados por outros cientistas.