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Armando Burd Surpreendente

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O PP de Porto Alegre jamais imaginou que a existência de colégio eleitoral com número par de votos pudesse levar a transtorno. O empate com 53 votos a favor de Sebastião Melo e 53 para Nelson Marchezan, ontem à noite, adia a decisão sobre apoio à sucessão de José Fortunati.
Amanhã, novamente no Everest Hotel, os 101 integrantes do diretório municipal do PP se reunirão. Os 106 votos decorrem de situações especiais: João Carlos Nedel se dirigiu três vezes à urna porque integra o diretório, é vereador e líder da bancada. Kevin Krieger e Guilherme Villela têm direito a dois votos cada. Situação idêntica a do deputado federal Vilson Covatti Filho: pelo mandato parlamentar e ser membro do diretório municipal.
A única alteração amanhã: três suplentes que votaram ontem deverão ser substituídos por titulares. Isso pode desequilibrar.

EMBARALHOU
Marchezan garante o cargo de vice na chapa a quem o PP indicar e, mesmo assim, não adiantou. A definição do vice de Sebastião não está assegurada aos progressistas.
Independente do resultado, o partido dificilmente fará campanha unido.

COM URGÊNCIA
O governador José Sartori não pode adiar sua manifestação em público sobre a mais grave crise financeira do Estado. Somam-se ainda os problemas da segurança que disseminam medo crescente na população. O silêncio, agora, age como veneno. Sem tratamento adequado, liquidará a confiança no setor público.

DIFERENÇA
O Estado paga hoje o salário integral a 5 mil e 200 servidores de fundações. Protegidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, o atraso permite que cobrem multa.

CONHECE
O deputado federal Esperidião Amin, governador de Santa Catarina, de 1983 a 1987 e de 1999 a 2003, foi a melhor escolha para relatar na Câmara dos Deputados o projeto de lei sobre dívidas dos estados com a União. Além da credibilidade, conhece o assunto como poucos.

MODELO É CLARO
Cientistas políticos no Brasil costumam elogiar a existência de dois partidos fortes nos Estados Unidos, com definições programáticas. Entre os norte-americanos, ninguém cogita instalar balcões de negociações com parlamentares. Nosso sistema, após o bipartidarismo imposto pelo regime militar, nadou, nadou e se afogou.

NÃO TEM JEITO
A informatização do setor público deveria permitir a simplificação das exigências burocráticas de empresas e cidadãos. Porém, ao contrário, complica cada vez mais.

RÁPIDAS
* Está na pauta de votações em plenário a declaração da perda de mandato do deputado Mário Jardel.
* Entre março e julho, 740 ônibus e lotações foram assaltados em Porto Alegre. Quer dizer, o Rio é aqui.
* O ex-presidente Lula foi a Fortaleza ontem lançar candidatos. Vai agendar também vinda a Porto Alegre.
* A escolha do candidato do PDT à Prefeitura de Belo Horizonte foi adiada por tumulto. Carlos Lupi assistiu tudo.
* A lição na maioria das vezes esquecida pelas gestões públicas: gastos exigem planejamento.
* Ninguém saca mais ligeiro do que cabo eleitoral. Chega ao caixa do banco segundos após o cheque ser assinado.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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