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Armando Burd Tem ruído na linha

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O frete de produtos é caro no Brasil porque as empresas que assumiram a privatização não se interessaram na expansão do sistema ferroviário. Em centenas de estações do País, os trens viraram sucatas. (Foto: Divulgação/MS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Dos oito deputados estaduais da bancada do MDB, cinco não compareceram ontem à reunião no Palácio Piratini, convocada para os secretários explicarem detalhes sobre os projetos de privatização da CEEE, da Sulgás e da CRM, que chegam hoje à Assembleia. Os ausentes: Gabriel Souza, Gilberto Capoani, Sebastião Melo, Tiago Simon e Vilmar Zanchin.

Complicaram

O material de 22 páginas que o governo entregou aos 20 deputados da base aliada, participantes da reunião, denominado Respostas aos Questionamentos sobre Desestatizações, precisará de complementação de um manual para entendimento da maioria dos deputados. O conveniente será escalar assessores do Executivo para que façam a peregrinação pelos gabinetes e expliquem o que está na linguagem chamada economês.

É a regra

Na formulação do orçamento do Estado não é diferente: os tecnocratas elaboram o documento para compreensão de uma minoria, porque não gostam de descer do alto de suas doutas sabedorias. Muitos deputados constrangidos acabam aprovando sem saber com exatidão do que se trata.

Mais um escândalo

O secretário da Fazenda do Pará, René Sousa Júnior, precisa ser convidado pelo governo gaúcho para uma exposição no Palácio Piratini, seguido do tradicional churrasco no Galpão Crioulo. Será uma forma de recompensá-lo como autor do levantamento mais completo sobre o calote da Lei Kandir. Com base em dados do Conselho Nacional de Política Fazendária, fez as contas: de 1996, ano de criação da lei, até 2017, os Estados brasileiros tiveram perdas de 636 bilhões e 900 milhões de reais.

Capítulo final

Entre hoje e quinta-feira, o governo anunciará o rompimento do contrato com a empresa que, em 2010, venceu o edital para revitalização do Cais Mauá. Há uma versão de que o Estado será acionado para obter ressarcimentos. Difícil entender, porque não houve investimentos.

Na contramão, a Procuradoria-Geral do Estado vai cobrar na Justiça 6 milhões de reais pelo arrendamento que consta do contrato. A Prefeitura de Porto Alegre também apresentará a conta de 600 mil reais, valor da taxa de lixo que não foi pago.

Pino de segurança

Bastou o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer que poderia deixar o cargo para a avaliação do governo, nos itens bom e ótimo, cair de 28 para 14 por cento entre abril e maio. Resultado de pesquisa da XP Investimentos com 79 gestores de recursos, economistas e consultores.

Desde 1974, quando ingressou no Departamento de Economia da Universidade de Chicago, Guedes é defensor do ajuste fiscal. Não abandonou mais a meta.

Chegaram onde queriam

A 28 de maio de 2009, parlamentares anunciaram que estavam dispostos a aprovar às pressas nova regra de financiamento eleitoral com dinheiro público. A estimativa era que o total ficaria em torno de 1 bilhão de reais. A aprovação ocorreu em outubro de 2017, com o valor disparando para 1 bilhão e 700 milhões.

Tucano para reaproximar

O Senado criou ontem o Grupo Parlamentar Brasil-China. Como o PC do B não tem representante, o eleito para a presidência foi Roberto Rocha, do PSDB do Maranhão.

Comparações

Desde 1997, quando houve a privatização da malha ferroviária brasileira, 4 mil quilômetros foram desmobilizados. Atualmente, estão em operação 29 mil quilômetros. No ranking mundial, ocupamos o 9º lugar. A Argentina aparece em 8º com 37 mil quilômetros. O 1º lugar é dos Estados Unidos com 293 mil; em 2º a China com 124 mil e em 3º a Rússia com 87 mil.

Fósforos estão proibidos

Há uma forte corrente de eletricidade no ambiente político.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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