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Mundo Terrorismo, incompetência governamental e “overstay”: o que Trump argumenta para restringir cidadãos de 19 países nos Estados Unidos

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A nova medida faz parte da estratégia do presidente para combater a imigração ilegal. (Foto: Reprodução)

O presidente Donald Trump assinou, nesta quarta-feira (4), uma medida que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos e impõe restrições a estrangeiros de outras sete nações. Segundo a Casa Branca, a decisão foi tomada por motivos de segurança nacional.

Trump já havia adotado uma medida semelhante durante seu primeiro mandato, entre 2017 e 2021. Agora, de volta à presidência, ele voltou a endurecer as regras para a entrada de estrangeiros no país.

A nova medida faz parte da estratégia do presidente para combater a imigração ilegal.

Em 2023, antes da campanha presidencial, ele já havia prometido vetar a entrada de cidadãos de países considerados como uma ameaça à segurança dos Estados Unidos.

No documento publicado na quarta-feira, o presidente elenca uma série de motivos para restringir a entrada de cidadãos de 19 países.

Além de alegações sobre terrorismo, o governo cita a incapacidade dos governos locais em termos de segurança.

Também pesa contra esses países o alto índice de permanência irregular de seus cidadãos nos EUA – o chamado “overstay”.

Para cidadãos de 12 países, Trump estabeleceu proibição total de entrada nos EUA. São eles: Afeganistão, Chade, Congo, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Irã, Iêmen, Líbia, Mianmar, Somália e Sudão.

Para outros sete países, existe uma restrição parcial. São eles: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

Nestes casos, o governo dos EUA suspendeu a entrada de cidadãos com vistos de negócio, turismo, estudo e intercâmbio.

Também houve a determinação para redução do tempo de validade para os demais vistos.

Nas redes sociais, Donald Trump afirmou que a lista pode ser revisada a qualquer momento e que novos países podem ser incluídos.

Como fica o Brasil?

O Brasil não foi incluído na lista de países com restrições anunciada pelo governo americano. Historicamente, as duas nações mantêm relações diplomáticas plenas e amistosas.

Recentemente, no entanto, membros do governo dos Estados Unidos sinalizaram a possibilidade de aplicar sanções e restringir a entrada de algumas autoridades brasileiras que colaboram com a “censura” de americanos.

Em relação às deportações, o Brasil costuma cooperar com as autoridades americanas para receber de volta cidadãos expulsos. Neste ano, por exemplo, o governo brasileiro enviou aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para buscar deportados nos Estados Unidos.

Dados do próprio governo dos EUA indicam que o Brasil registra taxas relativamente baixas de permanência irregular, ou overstay. Em 2023, os índices foram os seguintes:

– Vistos de negócios/turismo: 1,62%;

– Vistos para estudantes, profissionais ou intercambistas: 4,60%.

 

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