Por Redação O Sul | 28 de junho de 2016
Atriz é capa da edição de julho da revista. (foto: reprodução)
Quem dera qualquer um de nós chegar aos 58 anos de idade com tanta beleza e disposição quanto a Maitê Proença, não é mesmo? A atriz, que, além de ser supertalentosa, é também superfranca, acabou em um bate-papo com a revista Rolling Stone Brasil, para a edição de julho, que contou com altas revelações. É são elas que você vai conferir a seguir:
Maitê, aliás, já começou a entrevista esclarecendo a polêmica de sua dublê de corpo, em “Liberdade, Liberdade”, frisando que não tem problema nenhum com nudez: “Achei muito deselegante da parte dela esse oportunismo por cinco minutos de fama. E muito feio. O trabalho dela não é o que aparece. O que aparece é o meu. E também aproveita para contar que desde a infância, ela aparecia nua em tudo o que é lugar: Não tenho nenhum problema com a nudez. Já não tinha na minha casa. Quando eu era pequena, morava numa casa em U. Eu ia sem roupa do meu quarto até a lavanderia. E eu tinha um irmão adotivo que era mais velho. Quando fiz 11 anos, ele falou: “Você não pode mais ficar andando pela casa assim”. Eu: “Por que não?” Andei a vida inteira pelada. Meus pais moravam em Ubatuba. Eu não me lembro de em nenhum momento sair para comprar roupa com a minha mãe. E no início eu não tinha roupa. Não usava. Vivia na praia pelada. O máximo que eu tinha era uma tanga de Tarzan para andar nas pedras e não machucar se caísse”.
E a atriz é ainda mais destemida do que a gente pensa, já que aproveitou para contar que usou sim drogas durante alguns anos de sua vida: “Tomei drogas de expansão de consciência, todas essas coisas. Mas não tomei como as pessoas tomam, duas vezes na vida. Eu tomei três anos, quatro vezes por semana e reclama das expectativas da fama: O que tem de chato hoje é que você está muito exposto. Se eu soubesse que isso iria acontecer, não teria escolhido uma vida pública. Sou muito reservada. É muito desagradável pra mim. Eu preciso viajar para virar a Maria da Silva, para cair na real de vez em quando. Você tem muitas facilidades, essa parte é confortável, ótima. Porém, é muito chato as pessoas sempre terem uma expectativa em relação a você, uma lista de coisas que atribuem a você. E tem um bando de covardes sem cara na internet, com um poder perigoso na mão”.
Ainda nesse tema polêmico, a atriz conta novamente sobre seu ensaio para a “Playboy” e diz que, embora adore o feminismo, ela não acha que seu ensaio sensual seja uma afronta aos pilares desses ensinamentos: “Acho que o revolucionário é estar na Playboy de um jeito que não se faz na Playboy. Então, falei que não queria cinta-liga nem nenhum dos elementos do fetiche. Eu quero uma pedra! Isso sim é que marca a situação. E as duas vezes que fiz foram do jeito que eu queria”.
