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Variedades Top plus size Mayara Russi repudia gordofobia: “Beleza é ser gentil e ter empatia com o próximo”

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Modelo e atriz, de 31 anos, vai estrear na TV em "Verdades Secretas" 2

Foto: E! Divulgação
Modelo e atriz, de 31 anos, vai estrear na TV em "Verdades Secretas" 2. (Foto: Modelo e atriz, de 31 anos, vai estrear na TV em "Verdades Secretas" 2. (Foto: E! Divulgação)

Mayara Russi, de 31 anos, começou a modelar de maneira despretensiosa. Aos 15 aos, a paulistana – que figura entre as top models plus size mais prestigiadas do Brasil – foi abordada na rua por scouters que disseram estar procurando alguém com um perfil como o dela.

“Foi tudo inesperado e rápido. Tanto que quando comecei a modelar ainda tinha muitas questões relacionadas ao meu corpo. Tinha acabado de fazer 15 anos e foi um desafio maior. Mas sempre gostei de trabalhar e ser independente, ter meu dinheiro”, diz a estrela do reality Beleza GG, no E! Entertainment, que também é atriz e está no elenco de “Verdades Secretas 2”. A trama está prevista para estrear no segundo semestre no Globoplay com cerca de 50 episódios

No início da carreira, contudo, Mayara modelava por dinheiro. “Na verdade, sentia um pouco de vergonha do que estava fazendo, de mostrar o meu corpo para as pessoas porque ainda não era aceito pela sociedade. Naquela época, eu ainda não entendia que não é a sociedade que tem que entender o meu corpo, mas sou eu”, argumenta ela, que está solteira e tem dois filhos: Sofia, de 8 anos, e Rafael, de 13.

Nascida e criada na Zona Leste de São Paulo, Mayara foi uma criança magra até os dois anos e meio de idade. “Mas sofri um acidente doméstico e tudo mudou. Estava na casa da minha tia e meu irmão estava andando em uma bicicleta ergométrica. Na época, não tinha aquela proteção nas correntes [da bicicleta]. E aí coloquei meus dois dedos da mão direita, que foram esmagados. Tive que passar por diversas cirurgias, fiquei com trauma de roupa branca, achava que todo mundo de branco era médico ou enfermeiro porque não aguentava mais hospital. Foi muito tenso”, recorda.

Pressão

A pressão estética vinha da família de Mayara. “Era uma pressão muito grande de todos para eu emagrecer, mas não da minha mãe e do meu pai, dos parentes em volta. Toda vez que ia à casa de alguém o comentário era sempre: ‘nossa, como ela engordou!’ A pauta da festa era o meu peso. Era muito triste porque a minha mãe, que também não via problema naquilo, se sentia pressionada”, recorda.

Mayara acredita que tudo depende da forma como tudo é dito. “Não tem problema nenhum a pessoa usar a palavra gorda, depende de como ela fala. Temos que aprender a normalizar a palavra gorda. Percebo que muitas pessoas ficam cheias de tato para falar e então falam no diminutivo: ‘gordinha, fofinha’. Acredito que estamos no caminho e, de verdade, eu não culpo as pessoas, principalmente as de idade mais avançada, que tiveram uma criação totalmente diferente da que vivemos. Mas acho que tem que ter a mente aberta para aprender. Nunca é tarde para aprender a ter empatia”, opina.

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