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Mundo Trinta países, liderados pela Costa Rica e pela Organização Mundial da Saúde, vão compartilhar vacinas, medicamentos e ferramentas de diagnóstico para combater a pandemia do coronavírus

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Doença muito nova gera incerteza sobre tempo de imunidade após a infecção. (Foto: Divulgação)

Trinta países liderados pela Costa Rica e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) lançaram nesta sexta-feira (29) uma iniciativa que visa compartilhar vacinas, medicamentos e ferramentas de diagnóstico para combater a pandemia global do novo coronavírus.

Apesar de o esforço dos países para criar o Covid-19 Technology Access Pool ter sido bem recebido por grupos como Médicos Sem Fronteiras, uma aliança da indústria farmacêutica questionou se essa coalizão conseguirá aumentar a colaboração ou ampliará o acesso aos medicamentos contra a doença.

“Vacinas, testes, diagnósticos, tratamentos e outras ferramentas importantes na resposta ao coronavírus devem ser disponibilizados universalmente como bens públicos globais”, disse o presidente da Costa Rica, Carlos Alvarado, sobre a iniciativa voluntária.

Fazem parte do projeto África do Sul, Argentina, Bangladesh, Barbados, Belize, Brasil, Chile, Equador, Egito, Holanda, Indonésia, Líbano, Luxemburgo, Malásia, Maldivas, México, Moçambique, Noruega, Omã, Paquistão, Palau, Panamá, Peru, Portugal, República Dominicana, São Vicente e Granadinas, Sudão, Timor Leste e Uruguai, informou a OMS, que emitiu uma “Chamada à Ação Solidária”, pedindo que outros países e partes interessadas se juntem ao esforço.

A embaixadora Maria Farani, chefe da Delegação Permanente do Brasil em Genebra, afirmou que o país “tem a honra de apoiar a ‘Chamada à Ação Solidária'”.

“Agradecemos ao presidente [Carlos] Alvarado pelo seu esforço para reunir parceiros relevantes nesse momento. O acesso à tecnologia de saúde é uma prioridade do Brasil”, disse Farani.

“O acesso a tratamentos acessíveis é chave para que os sistemas de saúde ofereçam saúde universal e estamos confiantes de que [a iniciativa] será uma grande conquista para resolver os desafios da Covid-19.”

A iniciativa da OMS parece ser também uma forma de se contrapor aos investimentos feitos por países ricos em pesquisas de vacinas – mais de 100 estão em desenvolvimento – para terem algum tipo de vantagem quando um desses estudos tiver sucesso.

A Suíça, sede das farmacêuticas Roche e Novartis, já havia falado sobre temores de “nacionalismo de vacinas”, dizendo que deseja garantir um acesso justo aos medicamentos contra o novo coronavírus.

A aliança, proposta originalmente em março, visa fornecer uma plataforma única para conhecimento científico, dados e propriedade intelectual em meio a pandemia de Covid-19, que já infectou mais de 5,9 milhões de pessoas e matou mais de 360 mil.

No entanto, a Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas criticou a possibilidade de essa aliança afetar as proteções à propriedade intelectual, que permitem as colaborações que serão necessárias após o término da pandemia para preparar os sistemas de saúde para novos desafios.

“Ao pedir que licenças dos tratamentos e vacinas para Covid-19 sejam concedidas de forma global não exclusiva, a ‘Chamada à Ação Solidária’ promove um modelo único para todos que desconsidera as circunstâncias específicas de cada situação, cada produto e cada país”, afirmou a federação.

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