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Armando Burd Troca de interesses

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O presidente Michel Temer vai pôr em prática a política dos governadores. Começará fazendo concessões no pagamento da dívida com a União. Em troca, passará a ter apoio inclusive de Estados cujos partidos ficam distanciados do PMDB.

Temer sabe que o País não vai recuperar sua Economia se os Estados continuarem no buraco.

VAI ÀS ALTURAS

Entre juros e encargos, no ano passado, o governo estadual precisou pagar 3 bilhões e 740 milhões de reais, o que representou 15,5 por cento da receita líquida.

 MUITO ALÉM

Do total da dívida com a União, 51 bilhões e 600 milhões de reais são decorrentes do contrato firmado com o governo federal em 1998, quando o  débito era de 9 bilhões e 200 milhões. Ao longo de 18 anos, desembolsou 24 bilhões e 800 milhões. Quer dizer, já pagou quase três vezes o valor inicial.

CALCULANDO

Desde o ano passado, o governo do Estado busca, tanto no terreno político quanto judicial, repactuar a dívida com a União. A troca do indexador (IGP-DI por IPCA) é um dos caminhos, além da redução dos juros de 6 para 4 por cento ao ano. Se forem aceitos os argumentos , o total terá redução em torno de 25 bilhões.       

 NECESSIDADE

A Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017, a ser votada pela Assembleia Legislativa na próxima semana, não prevê reajuste salarial do funcionalismo nem das despesas de custeio. O deputado Mauricio Dziedricki entrou com emenda para que, pelo menos, o custeio para a Saúde, Educação e Segurança Pública tenha acréscimo do índice da inflação.

SEM CONTRAPARTIDA

O governo federal vai estabelecer contrapartida na distribuição de cestas básicas. Os beneficiados serão convidados a prestar serviços à comunidade por meio de mutirões – da construção de casas à limpeza de ruas e plantação de árvores.

Esta notícia foi publicada a 9 de junho de 1996 e a sugestão fulminada como neoliberal.

 RÁPIDAS

* A corrupção estava tão disseminada no cotidiano do País que parecia ter virado uma espécie de instituição cultural.

* O governo estadual corre para chegar ao final do ano com aplicação de 12 por cento na Saúde. Em 2015, superou a exigência constitucional em 0,2 por cento.

* A manutenção da taxa de juros, decidida ontem, demonstra que o governo ainda analisa a rota que tomará.

* O debate sobre revisão do pacto federativo foi aberto pelo governador Alceu Collares em 1991. Desde então, o tema não chegou a um porto seguro.

* Boa iniciativa: comissão da Assembleia, presidida pelo deputado Missionário Volnei, ajudará a acelerar processos de adoção de crianças. Hoje há entraves.

* Projeto de lei, criando o Código Municipal de Proteção aos Animais , está em tramitação na Câmara de Porto Alegre. O autor é o vereador Rodrigo Maroni.

* Cinto apertado: o governo do Rio de Janeiro corta cinco secretarias para economizar 1 bilhão de reais por ano.

* Deu no jornal: “Meu eloquente discurso é o silêncio, diz Renan”. Desse jeito acaba na Academia Brasileira de Letras.

* Funcionários do Tesouro do Estado são chamados de flautistas: vivem tapando um buraco e abrindo outro.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/troca-de-interesses/ Troca de interesses 2016-06-09
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