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Por Redação O Sul | 4 de maio de 2017
Em 2014, um casal britânico já vinha observando que o seu filho, William Frost, então com 1 ano de idade, costumeiramente inclinava o corpo para o lado direito e, também com certa frequência, regurgitava os alimentos. Após uma longa bateria de exames, a equipe de médicos que atendeu o caso constatou a existência de um tumor – do tamanho de uma bola de golfe – no cérebro do bebê.
Após cirurgia e sessões de quimioterapia, os pais foram avisados que o menino estava condenado à morte. Um clínica de saúde da Inglaterra, no entanto, prescreveu ao paciente o canabidiol, um produto originário da cannabis, mas que que não contém o composto químico responsável pelos efeitos alucinógenos provocados pela maconha.
Passados alguns meses, o tumor do garoto havia reduzido em dois terços, o suficiente para que ele voltasse à escola. Steve e Hilary Frost agora buscam novas pesquisas sobre o efeito do canabidiol para o tratamento de vários tipos de câncer.
O casal tem um site com a história de William (que agora está com 4 anos e ainda enfrenta a doença), além de informações sobre o financiamento coletivo das pesquisas.
Substância
O canabidiol (CBD) é uma das substâncias químicas encontradas na Cannabis sativa, a planta da maconha e que constitui grande parte do vegetal, chegando a representar mais de 40% de seus extratos.
Estudos recentes têm sugerido a sua eficácia no combate a doenças como epilepsia e esquizofrenia, além de supostas propriedades benéficas a pacientes em tratamento quimioterápico, por exemplo.