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Por Redação O Sul | 11 de março de 2022
Desde o início da invasão russa à Ucrânia, pelo menos 78 crianças morreram em decorrência dos ataques das tropas de Vladimir Putin. A informação foi divulgada pela ombudsman de direitos humanos da Ucrânia, Lyudmyla Denisova.
Na quinta-feira (10), a estimativa era de 71 mortes. “Do início da invasão russa até esta quinta-feira (10), 71 crianças foram mortas e mais de 100 feridas”, declarou ela, em um comunicado oficial na plataforma Telegram. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques e disse que a Rússia deveria responder por “crime de guerra”.
Em relação aos dados atualizados, Lyudmyla Denisova alertou que não é possível contabilizar as mortes em algumas regiões, como Mariupol, Volnovakha e Irpinnas, por causa da intensidade do conflito.
Segundo informações divulgadas pela Cruz Vermelha na quinta, em Mariupol, cidade cercada pelos russos, as pessoas estão brigando por comida.
“Todas as lojas e farmácias foram saqueadas há quatro ou cinco dias. Algumas pessoas ainda têm comida, mas não sei quanto tempo vai durar”, disse Sasha Volkov, chefe do escritório da Cruz Vermelha na cidade de Mariupol, em uma gravação de áudio enviada à imprensa.
Nesta sexta-feira (11), forças russas atingiram novos alvos na Ucrânia e se aproximaram ainda mais da capital ucraniana, Kiev. Imagens de satélite revelam que as tropas do Kremlin se reagruparam a noroeste da cidade e o Reino Unido declarou que um ataque pode estar próximo.
Além disso, localidades no oeste do país, região que até agora estava relativamente a salvo dos ataques, também foram alvo nesta sexta.
Segundo os governos russo e ucraniano, houve bombardeios em três cidades localizadas entre o centro e o oeste da Ucrânia: Dnipro, Lutsk e Ivano-Frankivsk. Essas informações foram corroboradas por fotos e vídeos, alguns verificados pelo jornal The New York Times.