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Política Bolsonaro recua e diz que não pretende criar novos ministérios para abrigar aliados do Centrão

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Neste sábado, o presidente disse que nada está previsto.

Foto: Alan Santos/PR
Neste sábado, o presidente disse que nada está previsto. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro negou neste sábado (30) a intenção de recriar ministérios para alojar aliados na Esplanada. A fala contradiz o próprio presidente, que na sexta (29), afirmou que poderia reabrir pastas se houvesse “clima” entre parlamentares com as vitórias dos candidatos apoiados pelo governo nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado.

Ele afirmou que, se tivesse conhecimento prévio do potencial de três secretários do governo, as secretarias de Cultura, Pesca e Esporte seriam ministérios. Atualmente, as estruturas são comandadas pelos secretários Mário Frias, Jorge Seif e Marcelo Magalhães, respectivamente.

Neste sábado, ao visitar uma concessionária de motos em Brasília, Bolsonaro negou a intenção de recriar as pastas. “Não tem recriação de ministério. Eu elogiei os três secretários, que fazem um brilhante trabalho”, disse Bolsonaro.

O governo tem 23 ministérios, um a mais em relação ao início da gestão, em 2019, e oito a mais que os 15 prometidos durante a campanha eleitoral de 2018.

“O elogio que dei pra eles está no trabalho que eles fazem, eles mereciam ser ministros. Não é criar ministérios como deram a entender para negociar com quer que seja. Não está previsto. Não é fácil criar ministério. É burocracia, um pouco mais de despesa. Não está previsto”, afirmou o presidente.

A Secretaria de Aquicultura e Pesca, vinculada ao Ministério da Agricultura, foi ministério nos governos Lula e Dilma Rousseff.

Já as secretarias da Cultura e do Esporte perderam o status de ministérios no início do governo Bolsonaro. A área do Esporte está vinculada ao Ministério da Cidadania. A Secretaria da Cultura integrou a estrutura da Cidadania e atualmente faz parte do Ministério do Turismo.

Ainda durante passeio de moto que fez em Brasília, Bolsonaro manifestou apoio a Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para a presidência da Câmara e do Senado, respectivamente. E disse que já conversou com Arthur Lira para, se ele vencer a eleição, pautar temas que o presidente considera importantes e criticou o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

“O Rodrigo Maia tem o apoio da esquerda. São partidos que não querem falar em privatizar nada, porque muitas estatais são consideradas militantes. Eu já conversei com o Arthur Lira, a gente pede. (Não pautar) não atrapalha a mim, atrapalha o Brasil. Não temos pautas para beneficiar setores”, disse.

Ele também acrescentou: “Eu acho que o Arthur Lira deve ganhar. Mas quem decide é o Parlamento, respeitamos o Parlamento. Sou simpático ao Arthur Lira e ao Rodrigo Pacheco, tem muita coisa que ficou represada e a gente quer botar em votação. E o plenário decide, né? O que nós queremos das Mesas é discutir e botar em pauta. Se ganharmos ou não, aí nós respeitamos a decisão do Parlamento”.

 

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