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Armando Burd Um, dois

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Capítulo 1: o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou em Davos que não considera “a possibilidade da alta de impostos agora”. O que comprovaremos em breve: ex-banqueiro costuma dizer uma coisa e fazer outra.

Capítulo 2: o ex-presidente Lula afirmou que não tem razão “para respeitar a decisão da Justiça”. Frase para manter os militantes de plantão. Quando a poeira baixar, ordeiro como é, acatará a sentença para não se complicar mais.

Será modificada

A decisão da 10ª Vara Federal de Brasília, que proibiu Lula de deixar o País e determinou a apreensão do seu passaporte, provavelmente será derrubada por instância superior.

Sem freio

A 26 de janeiro de 2008, o empresário Emílio Odebrecht fez uma declaração que ganhou, antecipadamente, o troféu Provocação do Ano. Durante entrevista em um restaurante de Salvador, vestindo blazer e sem gravata disse: “Lula nunca foi de esquerda”. Os alicerces da esquerda trepidaram de raiva.

Prática e habilidade

Será uma corrida contra o tempo: cada uma das três sessões extraordinárias da Assembleia Legislativa, a partir da próxima segunda-feira, não poderá exceder a quatro horas. A oposição é experiente em arrastar debates na tribuna. A base aliada tentará usar o regimento interno para permitir a votação de projetos polêmicos: 1º) o que retira da Constituição Estadual a exigência de plebiscito para federalizar ou privatizar a CEEE, a Sulgás e a Companhia Riograndense de Mineração; 2º) o que autoriza a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal imposto pelo governo federal.

Trânsito nacional

O PCdoB começa a dar visibilidade nacional à deputada estadual Manuela d’Ávila, que está hoje em Belo Horizonte, alinhavando apoio à reeleição do governador Fernando Pimentel, do PT. Em troca, pede a inclusão da deputada federal comunista Jô Moraes na chapa como candidata ao Senado. Caso Lula não concorra a presidente, o PT tem alternativas como lançar o ex-ministro Jacques Wagner ou o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Outra é indicar o vice na chapa de Manuela ou de Ciro Gomes.

Caixa aberto

Nada surgiu que indique o ajuste da Câmara dos Deputados e do Senado ao tempo das vacas magras. Continuará neste ano a rotina administrativa e financeira da mesa diretora, marcada por clientelismo e esbanjamento.

Permutas com dinheiro alheio

O assédio dos grandes partidos sobre outros inexpressivos começou mais cedo neste ano. Cabe aos eleitores perguntar: como confiar em nanicos que se transformam em geleias amorfas para atender interesses pessoais?
Recebem em troca carguinhos de terceiro escalão e ficam contentes.

Teoria e prática

As estatais não poderão dar aumentos aos seus funcionários, sob risco de comprometer a política de redução do déficit. O anúncio foi feito a 26 de janeiro de 1988 pela Secretaria de Controle das Empresas Estatais. A categoria foi a única a receber reajuste acima da inflação em 1987. Claro que acharam um jeitinho e a ordem acabou descumprida.

Modelo obsoleto

O período de Itamar Franco na Presidência da República permitiu aos editorialistas dos jornais um exercício de criatividade em busca da expressão que melhor o definisse. O jornal O Estado de S. Paulo foi o mais criativo, ao outorgar-lhe o título de “Simplício Simplícissimus”. Tanto que, no final de janeiro de 1993, pediu à direção da montadora Autolatina que voltasse a produzir o obsoleto modelo Fusca. A fabricação tinha sido suspensa em 1986. Para não contrariar, Sua Excelência foi atendida.

Cultura antiga

Aos que acreditam que a política de favorecimentos é recente no País: em 1534, Dom João III criou as 14 capitanias hereditárias, dividindo o Brasil em lotes com donos. Nunca mais saiu do DNA da gestão pública.

Desafio

Do manual do candidato de primeira viagem: procure sintetizar uma ideia sem botar fora mil palavras.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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