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Mundo Um festival de música lotado em Wuhan, berço da pandemia, gera revolta nas redes sociais

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O Maya Beach Water Park ficou lotado e milhares de pessoas dançaram aglomeradas ao ritmo da música eletrônica. (Foto: Reprodução/YouTube)

Milhares de chineses ignoraram o coronavírus e participaram de uma grande festa de música eletrônica no fim de semana em um parque aquático em Wuhan, onde a Covid-19 surgiu no final de 2019, o que gerou polêmica nesta segunda-feira (17) nas redes sociais.

Depois de ser submetida a uma quarentena rigorosa de 76 dias entre janeiro e abril, sendo a primeira cidade em que essas medidas foram aplicadas devido ao novo coronavírus, a metrópole de Wuhan foi gradativamente retirando as restrições e voltou à normalidade.

O Maya Beach Water Park ficou lotado e milhares de pessoas dançaram aglomeradas ao ritmo da música eletrônica, sem usar máscaras.

Muitas também tomaram banho, sem manter a distância de segurança.

O parque aquático reabriu as portas em junho e tem capacidade limitada a 50%, segundo a imprensa local, mas reduziu o preço da entrada em 50% para mulheres.

As imagens da festa divulgadas pela AFP geraram críticas e revolta nas redes sociais, no momento em que a pandemia já infectou quase 22 milhões de pessoas no mundo e o número de mortos se aproxima de 800 mil.

“É assim que vamos causar uma segunda ou terceira onda epidêmica! Que inteligente…”, criticou um usuário do Twitter.

Embora o vírus tenha surgido na China, o país conseguiu controlar a pandemia e agora tem apenas algumas dezenas de novos casos por dia, de acordo com os últimos dados oficiais.

Muitos chineses continuam limitando suas viagens e usando máscaras em espaços públicos, mas o município de Wuhan está tentando retomar a economia, muito enfraquecida pelos efeitos da epidemia no início do ano.

Na província de Hubei, cuja capital é Wuhan, não são registrados novos casos desde maio e as autoridades oferecem entradas gratuitas para 400 pontos turísticos.

Vacina

O governo da China concedeu a primeira patente de vacina para a Covid-19 do país à farmacêutica CanSino, informou o jornal estatal “Diário do Povo” no domingo (16). O jornal publicou documentos da Administração Nacional de Propriedade Intelectual da China que afirmam que a patente foi concedida no dia 11 de agosto.

Isso significa que a CanSino tem a propriedade sobre a vacina e o direito de vender as doses. De acordo com o resumo da patente, a vacina apresenta boa imunização em testes com camundongos e pode ser produzida rapidamente em grande escala.

O médico virologista Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, explica que a concessão da patente é um trâmite burocrático. Com ela, se algum outro laboratório tentar produzir a vacina, ele vai “esbarrar” nesse obstáculo. Por isso, afirma o médico, é possível que outras farmacêuticas chinesas, como a Sinovac, também já tenham entrado com seus pedidos.

A vacina da CanSino, Ad5-nCoV, é uma das principais candidatas chinesas na busca de uma vacina para a doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2). No mês passado, a empresa anunciou que pretendia lançar estudos de fase 3 da imunização no Brasil, na Rússia, no Chile e na Arábia Saudita.

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