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Notas Mundo Um juiz ordenou que a Casa Branca devolva a credencial do repórter que teve a sua entrada suspensa depois de um embate com Donald Trump

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Donald Trump discute com Jim Acosta em entrevista coletiva. (Foto: Reprodução)

Um juiz federal norte-americano decidiu nesta sexta-feira (16) que a Casa Branca deve devolver a credencial de imprensa ao jornalista Jim Acosta, da CNN, revogada em 7 de novembro após o repórter ter discutido com o presidente Donald Trump.

A determinação é temporária, válida até que seja tomada uma decisão final sobre o caso, e já foi reconhecida pela Casa Branca.

Na terça-feira (13), a CNN havia entrado com uma ação contra a suspensão e declarou que o correspondente Jim Acosta tem sido alvo frequente de críticas deTrump.

Vários outros meios de comunicação, incluindo a Fox News, que pertence do aliado de Trump, Rupert Murdoch, apoiaram a queixa, que alega que a Casa Branca violou o direito à liberdade de imprensa consagrado na Primeira Emenda à Constituição ao retirar a credencial do jornalista.

“Voltemos ao trabalho”, disse Acosta ao deixar o tribunal em Washington, depois de agradecer o apoio recebido dos colegas.

A porta-voz de Trump, Sarah Sanders, declarou em comunicado que a Casa Branca restabelecerá “temporariamente” o acesso de Acosta, mas deixou em aberto a possibilidade voltar a negá-lo posteriormente. Também anunciou que vai instituir novas regras “para garantir entrevistas coletivas justas e ordenadas”.

“Deve haver decoro na Casa Branca”, afirmou.

Discussão

Trump discutiu com Acosta durante uma coletiva de imprensa. O presidente americano respondeu de forma ríspida a uma questão do jornalista da CNN, que tentou fazer outra pergunta na sequência.

Trump se irritou e pediu que ele largasse o microfone. Acosta se recusou a cumprir a ordem de entregar o microfone e se sentar, e continuou fazendo perguntas.

“A CNN deveria se envergonhar de ter você trabalhando para eles, você é grosseiro e uma pessoa horrível”, disse o presidente.

A porta-voz da Casa Branca, Sara Sanders, alegou que o jornalista “colocou as mãos” na mulher que tentava tirar seu microfone. “Isso é uma mentira”, rebateu Acosta em sua conta no Twitter.
Um vídeo da confusão mostra que Acosta pede licença à funcionária ao impedir que ela retire o objeto de sua mão.

Violação à Primeira Emenda

O juiz Timothy Kelly diz que tomou a decisão baseado em uma sentença de 1977, segundo a qual a Casa Branca deve dar razões para negar credenciais de imprensa, bem como a oportunidade aos envolvidos de responder.

Ele, que foi nomeado por Trump no ano passado, não se pronunciou sobre o caso de mérito e suas implicações constitucionais, para as quais haverá procedimentos adicionais.

“Quero deixar muito claro que não determinei que a Primeira Emenda foi violada”, disse o juiz no tribunal de Washington.

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