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Brasil Um menino de 6 anos picado por um escorpião no Paraná foi internado em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva

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Espécie venenosa oferece risco sobretudo para crianças, idosos e indivíduos com comorbidades. (Foto: Arquivo/SES)

Um menino de 6 anos picado por um escorpião em Maringá, no Norte do Paraná, foi internado em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Hospital Universitário (HU) da cidade, segundo boletim divulgado na tarde de terça-feira (12).

O acidente aconteceu na tarde de segunda-feira (11), na casa da família, que mora no conjunto Branca Vieira. Segundo os familiares, o quintal da residência é bem limpo.

Logo após a picada, a criança foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, devido à gravidade do caso, foi transferida para o HU.

No Paraná, em 2018, foram 3.144 casos de picadas por escorpião. Só na Regional de Maringá, que registrou o maior número de casos do estado, foram 762 acidentes.

Picadas

As picadas de escorpião já são responsáveis por mais mortes no Brasil do que as picadas de cobra. Encontrados em áreas urbanas, os escorpiões se reproduzem com facilidade e costumam se abrigar da luz escondidos sob pedras, entulhos, lenha, material de construção, encanamentos, dentro de calçados e roupas, no interior das casas e em seus arredores.

Em caso de picada, a orientação de especialistas é de que a pessoa procure o serviço médico mais próximo para que a dor seja controlada e, em casos necessários, o soro seja administrado.

Responsável por 184 mortes no Brasil em 2017, o escorpião ultrapassou as serpentes no topo do ranking de animais peçonhentos que mais matam no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No mesmo ano, foram registrados 105 casos de morte por veneno de cobra.

De 2013 para cá, aumentou em 163% o número de óbitos causados por esse artrópode; naquele ano, eram apenas 70. A proporção no aumento das mortes é muito maior do que a dos casos notificados de escorpionismo, ou seja, situações em que o escorpião injeta veneno em uma pessoa através do ferrão, sem necessariamente levá-la à morte. Eles somaram 125.156 no ano passado, diante de 78.363 em 2013, um aumento de quase 60%.

Os Estados de São Paulo e Minas Gerais exibem a situação mais alarmante nas tabelas do Ministério da Saúde. Ambos registraram, respectivamente, 26 e 22 mortes por picada de escorpião em 2017.

Os escorpiões são carnívoros. Alimentam-se de insetos, como cupins, grilos e baratas (especialmente), mas podem sobreviver longos períodos sem comida e sem água.

Os animais peçonhentos, como os escorpiões, aranhas e lagartas, estão cada vez mais presentes no meio urbano, adaptados ao ambiente do homem devido ao crescimento acelerado dos grandes centros. Por isso, é preciso que toda a população, inclusive das grandes cidades, saiba quais medidas adotar para evitar acidentes e mortes por envenenamento.

O período do verão, de dezembro a março, exige maior cuidado em relação aos acidentes com escorpiões, pois o clima úmido e quente é ideal para o aparecimento desses animais, que se abrigam em esgotos e entulhos. Os escorpiões que habitam o meio urbano se alimentam principalmente de baratas, portanto são comuns também em locais próximos a áreas com acúmulo de lixo. A adoção de hábitos simples é fundamental para prevenir acidentes.

No ambiente urbano, para evitar a entrada dos escorpiões nas casas e apartamentos, a recomendação é usar telas em ralos de chão, pias e tanques, além de vedar as frestas nas paredes e colocar soleiras nas portas. Outra medida é afastar as camas e berços das paredes e ainda vistoriar as roupas e calçados antes de usá-los, segundo o Ministério da Saúde.

Nas áreas externas, as principais dicas são manter jardins e quintais livres de entulhos, folhas secas e lixo doméstico. Também é importante manter todo o lixo da residência em sacos plásticos bem fechados para evitar baratas, que servem de alimento e, portanto, atraem os escorpiões. Nas casas que possuem gramado, ele deve ser mantido aparado. Outra recomendação é não colocar a mão em buracos, embaixo de pedras ou em troncos apodrecidos e usar luvas e botas de raspas de couro para realizar atividades que representem certo risco, como manusear entulhos e materiais de construção, e nas atividades de jardinagem.

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