Segunda-feira, 20 de maio de 2024

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Colunistas Um modelo falido

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A alternância entre esquerda e direita somente trouxe inconsistência para o País. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Com a evolução do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, houve acréscimo considerável no número de conteúdos em apoio aos políticos de esquerda nas mídias sociais. As diversas manifestações, vazias de argumentos em sua maioria, sugerem um novo golpe e contêm um conjunto de diversas justificativas vagas para classificar essa decisão como uma derrota para o Brasil. O fim de um suposto Brasil perfeito que estava sendo construído; a “retirada” de diversos direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista; e até um suposto “término” da aposentadoria dos brasileiros graças à futura reforma da Previdência são alguns desses argumentos.

O que poucos refletem é sobre o quão esses pontos são realmente válidos. Reflita sobre a suposição de um Brasil perfeito ter sido construído pelos governos anteriores. Graças à esquerda, vivenciamos uma das piores crises econômicas da história do Brasil, com o PIB crescendo possivelmente algo em torno de 0,5% em 2017 – após ter sido negativo nos dois anos que antecederam esse período. Muitos acreditam que isso foi apenas uma crise depois de um grande crescimento ou que esta veio de uma série de crises internacionais. Porém, esse crescimento que tivemos anteriormente foi inflacionado por diversos incentivos, altíssimo gasto público e, sobretudo, por um empoderamento descomunal do Estado – fatos que nunca seriam passíveis de ser sustentados por muito tempo. Era evidente que a conta chegaria.

Tivemos também diversos casos de corrupção que entraram para o livro dos recordes. O Brasil teve a reputação manchada. Sua classificação de risco caiu consideravelmente em diversas agências nos últimos anos. Basicamente, tivemos crescimento que foi construído sobre pilares falsos. Isso tudo se deve ao crescimento do Estado nos últimos 15 anos. Expressivo, fez com que o País atingisse uma crise econômica complexa de ser solucionada, por fatores tanto econômicos como sociais. A sociedade acostumou-se com um modelo assistencialista que nunca será autossustentável e, o que preocupa ainda mais, atualmente defende esse modelo cegamente.

A outra grande prova de que estamos alimentando irracionalmente o tamanho do Estado é a situação atual da Previdência. Sendo responsável por mais de 50% das despesas do Estado, no Brasil, tal problema se tornou o mais difícil de ser solucionado. A situação da Previdência tomou proporções completamente esdrúxulas graças somente a políticas e leis constituídas pelos governos anteriores. Não bastando a falta de liberdade do brasileiro – já que somos obrigados a contribuir para uma aposentadoria provinda pelo Estado –, o governo errou tanto no planejamento da Previdência que corremos o risco de quebrar o País se nada for feito.

Sendo assim, é preciso esquecer esse modelo de governo. A alternância entre esquerda e direita somente trouxe inconsistência para o País. O modelo de governo focado no aumento do tamanho do Estado nunca funcionará. É preciso focar na diminuição do poder dele. O fortalecimento do Estado apenas limita a liberdade econômica dos brasileiros. Sem ela, a dedicação individual de cada um torna-se sem sentido. Acabamos nos esforçando para pagar mais impostos e receber cada vez menos. É chegada a hora da liberdade!

Rodrigo Paim, publicitário e associado IEE

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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