Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 10 de fevereiro de 2016
Mariana Bigolin é uma das maiores esperanças do País para as próximas Olimpíadas no Brasil. Mas não estamos falando da Rio-2016. Essa adolescente de 14 anos, natural da pequena Frederico Westphalen, a 430 quilômetros de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, tem 11 medalhas de ouro guardadas em casa.
Todas ganhas em competições de… matemática. Com esse currículo, Mariana é séria candidata para representar o Brasil naquela que será a primeira Olimpíada Internacional de Matemática a acontecer no País, em 2017. Desde 2013, ela ficou entre os primeiros colocados nas três edições das OBMEP (Olimpíadas Brasileiras de Matemática das Escolas Públicas) que aconteceram desde então e ganhou diversas outras disputas nacionais que avaliam o desempenho de estudantes na disciplina dos números. No Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), organizador da OBMEP, já tem gente comparando o desempenho da aluna da Escola Estadual Cardeal Roncalli ao início da trajetória do hoje pesquisador Arthur Avila, que, em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a receber a Medalha Fields, considerada o Prêmio Nobel da matemática. Assim como Mariana, ele começou se destacando em olimpíadas da área, antes de se tornar aluno do Impa, onde fez doutorado.
(William Helal Filho/AG)