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| Uma italiana de 102 anos supera o coronavírus e se torna um símbolo de esperança

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Idosa se tornou símbolo de resistência e esperança. (Foto: Reprodução)

A italiana de 102 anos Italica Grondona se tornou um símbolo de resistência e esperança da pandemia do coronavírus. Após 20 dias de internamento, a senhora se recuperou e recebeu alta do hospital. Agora, a “vovó imortal”, como ficou conhecida, entra para o grupo de mais de 15 mil italianos recuperados da Covid-19. O país foi durante dias o epicentro da doença no mundo e acumula mais 12 mil mortos, sendo a nação mais afetada até o momento.

Responsável pela paciente idosa, a médica Vera Sicbaldi afirmou que dona Italica representa esperança para os milhares de pessoas do grupo de risco, especialmente pessoas da terceira idade, contaminados com o coronavírus. “Ela representa esperança”, pontuou a profissional, em entrevista à CNN Itália.

Ela foi hospitalizada no San Martino, em Gênova, no início de março com sintomas leves da doença. Fez o teste e recebeu o diagnóstico de Covid-19. A equipe médica tratou dona Italica, recolheu amostras biológicas da paciente, que pode ter sido a primeira a superar o coronavírus e também a gripe espanhola, pandemia que aconteceu entre 1918 e 1920.

A “avó imortal” está agora em casa, descansando. O sonho da senhora é conhecer o piloto Valentino Rossi, campeão nove vezes da MotoGP.

Outro exemplo de cura

A fotógrafa potiguar Isadora Aragão, de 28 anos, foi uma das primeiras pacientes diagnosticadas com o novo coronavírus no Rio Grande do Norte, ainda em meados de março. Hoje, sem sintomas, abriu seu perfil no Instagram para prestar apoio emocional às pessoas que estão sentindo os efeitos da doença, para tentar acalmá-las.“Como já sofro de ansiedade, chegou uma hora que eu não sabia o que era sintoma do vírus e o que era da ansiedade. Então é importante que todos fiquem tranquilos. Abri meu perfil e tenho recebido muita mensagens, tanto com dúvidas sobre os sintomas, quanto em busca desse apoio emocional”, conta.

Isadora começou a sentir os sintomas da Covid-19 em 15 de março, 10 dias após ter contato com uma pessoa que também testou positivo para o novo coronavírus. No primeiro dia, teve dores abdominais. No segundo, veio a tosse seca e no terceiro dor de cabeça. Febre, diarreia, perda do olfato e paladar, além do cansaço, chegaram no 4º dia.

Segundo Isadora, o cansaço era tanto que só de sair de um cômodo para outro, tomar banho ou até mesmo levantar para ligar a TV já se sentia ofegante. “Mas é importante dizer também que esses foram os meus sintomas. Não necessariamente vai ser assim com todo mundo”.

Isadora Aragão relata que foi aí que procurou o Hospital Giselda Trigueiro, referência em infectologia no RN, onde ficou internada e dormiu por uma noite. Foi no Giselda também que fez o exame para confirmar a doença. Contudo só recebeu o resultado seis dias depois.

De manhã foi para casa, porém os sintomas persistiram. A fotógrafa diz que percebeu que eles se intensificaram por causa da ansiedade. “Por isso é importante ficar tranquilo. Procurar ajuda médica e se acalmar”, reforça.

Ela voltou ao médico mais duas vezes, na rede particular, onde fez exames que constataram que não tinha agravamento da doença. Isadora também procurou ajuda psicológica. A fotógrafa afirma que ficou em isolamento desde os primeiros sinais da Covid-19. “É importante isso: as pessoas, às vezes, continuam saindo de casa mesmo apresentando os sintomas iniciais. O isolamento social é muito importante”, disse.

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https://www.osul.com.br/uma-italiana-de-102-anos-supera-o-coronavirus-e-se-torna-um-simbolo-de-esperanca/ Uma italiana de 102 anos supera o coronavírus e se torna um símbolo de esperança 2020-04-01
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