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Geral Usuários vão poder remover fotos íntimas das buscas do Google

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Marianna Taschinger teve fotos postadas pelo ex-noivo em um site de "revenge porn" aos 18 anos. (Michael Stravato/The New York Times)

Usuários que tiverem imagens íntimas divulgadas sem autorização –prática conhecida como “revenge porn” ou “pornografia de vingança”– poderão pedir ao Google que o conteúdo seja removido de seu sistema de busca.

Isso não significa que sites desse tipo não existirão mais, e sim que será mais difícil encontrá-los.

“Nossa filosofia sempre foi de que buscas deveriam contemplar toda a internet”, publicou o vice-presidente sênior do Google Search no blog da empresa, na semana passada. “Mas imagens de ‘revenge porn’ são extremamente pessoais e prejudiciais emocionalmente, e servem apenas para degradar as vítimas –em sua maioria mulheres.”

Com a nova política, funcionará assim: a vítima ou um representante preencherá um formulário (que será disponibilizado em algumas semanas) e informará quais endereços eletrônicos devem ser removidos das listas de pesquisa do Google.

A partir daí, a empresa vai avaliar o pedido, verificar se é mesmo aquela pessoa nas imagens e eventualmente fazer a retirada.

O critério para a exclusão será “imagens e vídeos de nudez ou conteúdo sexual explícito”, mas o modo como esse material será analisado não foi divulgado, já que o formulário ainda está em fase de testes.

E a remoção só será feita quando houver um pedido formal porque, segundo assessoria da companhia, “o Google não é juiz” para determinar quando a divulgação da imagem foi consentida ou não.

“Nós sabemos que isso não resolverá o problema do ‘revenge porn’ –não podemos, é claro, remover essas imagens dos próprios sites–, mas esperamos que cumprir esses pedidos ajude”, escreveu o representante da empresa.

Twitter

O Google não foi o primeiro a tomar uma medida contra a divulgação de imagens sexuais sem autorização. Em março, o Twitter também mudou suas regras para banir a prática.

“Você não pode publicar fotos íntimas ou vídeos que tenham sido feitos ou distribuídos sem o consentimento da pessoa que aparece neles”, diz agora uma das linhas dos “Limites de Conteúdo e Uso” do site.

Diferentemente do Google, no caso do Twitter apenas a vítima ou seu representante legal podem fazer o pedido de remoção à companhia.

Aqueles que postaram o conteúdo – e inclusive os que o compartilharem – também podem ter suas contas bloqueadas.

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https://www.osul.com.br/usuarios-vao-poder-remover-fotos-intimas-das-buscas-do-google/ Usuários vão poder remover fotos íntimas das buscas do Google 2015-06-24
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