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Saúde Vacina contra o coronavírus: entenda se quem já teve a doença deve ser imunizado

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Especialistas dizem que sim. Vacina pode dar uma imunidade mais duradoura e forte

Foto: Rodrigo Nunes/MS
Somente em relação à segunda dose, há 786 mil pessoas em atraso. (Foto: Rodrigo Nunes/MS)

Quando tivermos uma vacina disponível, os milhões de brasileiros que já tiveram Covid-19 também deverão ser imunizados?

Especialistas dizem que tudo indica que sim. “A imunidade da vacina pode trazer benefícios em relação à nossa imunidade natural”, explica a neurocientista Mellanie Fontes-Dutra, coordenadora da Rede Análise Covid-19.

Para Denise Garrett, epidemiologista e vice-presidente do Instituto Sabin, a vacina pode oferecer uma imunidade maior. “Nós não conhecemos muito a imunidade que a Covid-19 dá e nem a da vacina. Geralmente, para algumas doenças, a vacina dá uma imunidade mais duradoura e forte. Porque é algo mais padronizado”.

A imunidade da doença tem relação com o tipo de Covid-19 que a pessoa teve. “Quem teve uma Covid-19 leve, ou quem se inoculou com uma carga viral muito pequena, pode ser que a imunidade não seja tão forte como a de quem teve uma Covid-19 mais forte”, explica Garrett.

Para combater a infecção mais leve, o corpo aciona a primeira linha de defesa – as células do sistema imunológico inato. Na infecção grave, o corpo parte para a segunda linha – as células do sistema imunológico adaptativo.

“Essas células são especialistas, são recrutadas a partir das células do sistema inato. Por exemplo, quando a infecção está se estendendo e é necessária uma resposta específica contra ela, mais robusta e direcionada”, completa Fontes-Dutra.

Essa segunda linha de defesa é a responsável por gerar uma memória imunológica e que são capazes de responder se o corpo sofrer uma segunda infecção. “Sabendo que muita gente que teve Covid-19 pode não ter feito essas células de memória, essas pessoas permanecem suscetíveis de alguma forma. Por isso, é muito relevante essas pessoas também se vacinarem”, diz a neurocientista.

Além disso, a imunidade da vacina parece abranger vários tipos de variantes do SARS-CoV-2. Já para a imunidade ‘natural’ da doença ainda não há uma resposta. “Para esse tipo de vírus, a vacina é melhor do que a imunidade natural. Mas isso não é uma regra. A imunidade natural da caxumba, por exemplo, é bem maior que a da vacina”, finaliza Garrett.

“Não necessariamente”

Em agosto, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, defendeu que, ao menos no início, a vacinação deveria excluir quem já teve a Covid-19. “Até pode vacinar, não necessariamente necessita. Em um primeiro momento [de vacinação], aqueles que não tiveram a infecção e, num segundo momento, aqueles que tiveram. Vamos acompanhar.”

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https://www.osul.com.br/vacina-contra-o-coronavirus-entenda-se-quem-ja-teve-a-doenca-deve-ser-imunizado/ Vacina contra o coronavírus: entenda se quem já teve a doença deve ser imunizado 2020-12-09
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