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Mundo Vacina da Moderna contra o coronavírus é segura para idosos e causou reações leves e moderadas

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A vacina da Moderna é 90% eficaz contra a covid-19 e 95% eficaz contra as formas graves da doença. (Foto: Reprodução)

Um estudo feito com 40 pacientes mostrou que a vacina mRNA-1273, produzida pela farmacêutica norte-americana Moderna contra a Covid-19, provocou reações leves ou moderadas em idosos. A pesquisa foi publicada na terça-feira (29) na revista científica “The New England Journal of Medicine”.

O teste com idosos ocorreu após a empresa já ter comprovado a segurança entre os participantes de 18 a 55 anos. Só então os pesquisadores iniciaram os estudos da fase 1 com participantes mais velhos, inscritos entre 16 de abril e 12 de maio. Eles foram divididos em dois grupos: 56 a 70 anos e acima de 71 anos Os pacientes receberam duas doses, administradas com 28 dias de intervalo.

Uma escala de toxidade padrão foi usada para classificar as reações adversas, que foram consideradas leves ou moderadas. As reações mais comuns foram: dor de cabeça, fadiga, mialgia, calafrios e dor no local da injeção. Os sintomas ocorreram principalmente após a segunda imunização e surgiram no dia da vacinação ou um dia depois.

A coleta de amostras, bem como o monitoramento de eventos adversos, vão continuar até um ano após a última dose.

Para os pesquisadores, os dados sugerem que uma segunda dose da vacina é necessária para obter anticorpos neutralizantes em participantes com mais de 56 anos.

“Embora os tamanhos das amostras em nosso estudo fossem limitados, participantes mais velhos (incluindo aqueles que tinham 71 anos de idade ou mais) tiveram respostas imunológicas à vacina de mRNA-1273 um mês após a segunda dose”, diz o estudo.

A vacina da Moderna usa parte do material genético do vírus para estimular o corpo a produzir defesa contra o SARS-CoV-2. A mRNA-1273 é feita como RNA mensageiro (mRNA), capaz de codificar a proteína S da coroa do vírus, e o introduz no corpo com a ajuda de uma nanopartícula de gordura para induzir a proteção natural do corpo.

Eleições

A empresa americana Moderna anunciou nessa quarta-feira (30) que os testes clínicos de sua vacina experimental contra a Covid-19, uma das mais avançadas, não serão concluídos antes de 25 de novembro. O prazo exclui portanto qualquer comercialização do imunizante antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 3 de novembro.

Teremos dados suficientes sobre a segurança (da vacina) em 25 de novembro para podermos solicitar uma aprovação emergencial da Agência Federal de Medicamentos, desde que os dados de segurança sejam positivos”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, em conferência organizada pelo jornal Financial Times.

A Moderna, juntamente com as empresas farmacêuticas americanas Pfizer e Johnson & Johnson, está na fase 3 dos testes clínicos, na qual a vacina experimental ou um placebo são injetados aleatoriamente em dezenas de milhares de voluntários para verificar se a vacina é segura e eficaz.

Os testes da fase 3 da vacina AstraZeneca/Oxford continuam suspensos no país, mesmo depois de pesquisadores atestarem que a retomada dos testes é segura — os ensaios voltaram no Brasil e em outros países.

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