Quarta-feira, 08 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 9 de junho de 2020
Grupos prioritários estão mais sujeitos a complicações após a infecção do vírus influenza
Foto: Anselmo Cunha/PMPAA procura pela vacinação de alguns grupos prioritários na campanha contra a gripe ainda é baixa em Porto Alegre. A meta da prefeitura é imunizar 81,2 mil crianças de seis meses a menores de seis anos, 12,5 mil gestantes e 2 mil puérperas (mulheres que recém deram à luz).
Até o momento, mesmo após a prorrogação do final da campanha para 30 de junho, foram imunizadas 33.945 crianças (41,80% da meta), 4.644 gestantes (37,15%) e 832 puérperas (41,60%), conforme registros desta segunda-feira (08). Os quantitativos do Ministério da Saúde correspondem a 90% da estimativa populacional.
Os grupos prioritários estão mais sujeitos a complicações após a infecção do vírus influenza, por isso, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) destaca a importância da vacinação. As crianças, por exemplo, têm maior probabilidade de sofrer com pneumonias e outros casos graves, que podem ser fatais.
No caso das gestantes, a proteção é dupla, pois a mãe protege a si mesma e o bebê. Nelas, é mais comum que, além dos sintomas clássicos, surjam complicações como pneumonia e outras infecções respiratórias. Já as puérperas, além de apresentarem alterações no sistema imune que predispõem a sintomas graves, passam anticorpos contra o influenza para os recém-nascidos na amamentação.
Grupos prioritários que ainda não garantiram a proteção devem procurar os pontos de atendimento até 30 de junho. São mais de 100 locais disponíveis (confira antes de sair de casa), entre unidades de saúde e farmácias parceiras.
Crianças devem ser imunizadas nas unidades de saúde para manter o acompanhamento do calendário e as vacinas de rotina. Registros do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações da segunda-feira mostram que foram aplicadas 602,3 mil doses no público-alvo geral da campanha, o que corresponde a 84,20% da meta total de 715 mil pessoas na Capital.